Uma criança de quatro anos morreu, nesta terça-feira (31), por consequência de uma picada de escorpião. O incidente ocorreu no Parque Ribeirão, zona Oeste de Ribeirão Preto. Felipe Nunes estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Hospital das Clínicas, e teve o óbito confirmado por uma fonte interna do estabelecimento.
O quadro dele era considerado grave. Isso porque, ele levou diversas picadas do animal. O bicho, inicialmente estava na sua barriga, contudo, na tentativa de afastá-lo, a criança o pegou na mão e levou cinco picadas no dedo.
A quantidade de veneno empregada foi muito grande, por causa disso, parte do membro ficou em estado de necrose. Nunes já havia entrado em quadro de morte cerebral nesta segunda (30).
O portal da Thathi entrou em contato com a assessoria do Hospital das Clínicas, mas até o momento da publicação da matéria não obteve resposta. Caso obtenha algum retorno, o texto será atualizado.
Outros casos
Esta não é a primeira vez que situação semelhante ocorre no município. Em 19 de julho, uma menina de três anos, moradora de uma comunidade localizada na zona Sul da cidade, morreu pelo mesmo motivo.
Segundo o pai da menina, a criança o viu mexendo em alguns tijolos e então decidiu imitá-lo. Foi aí que ela pegou um pedaço do material e imediatamente o soltou afirmando que o tijolo havia espetado ela e começou a chorar.
Em seguida, ela começou a relatar que estava com muita dor. Os pais deram um banho na menina que, tempos mais tarde, relatou estar sentindo falta de ar, muita sede e começou a gritar bastante.
Ela chegou a receber atendimento médico, mas não resistiu e morreu.
Recomendações
Conforme o Ministério da Saúde, caso alguém seja picado por escorpião, é recomendado que a pessoa seja encaminhada rapidamente para o atendimento médico. Se possível levar o animal ou uma foto para identificação da espécie de modo a dar um tratamento eficaz.
“Não é incomum acharmos esses bichos perigosos por aqui, já encontramos aranhas, escorpião. Isso porque aqui tem bastante entulho, por mais que a gente limpe, a gente encontra”, disse o responsável.
Caso encontre algum animal peçonhento em sua residência, entre em contato com a Vigilância Ambiental em Saúde pelo (16) 3628-2015.