O Ministério Público Estadual denunciou, com base nas conclusões dos inquéritos policiais, o operador Rodolfo Aparecido de Souza, 37, por estupros cometidos em oito mulheres na cidade de Pitangueiras.
Quatro vítimas eram casadas com funcionários da usina onde ele também trabalhava e, outras quatro, eram suas conhecidas.
De acordo com as evocações sustentadas pela Promotoria, a ação foi acatada pela Justiça e o indiciado, preso desde outubro do ano passado, agora é réu.
O suspeito durante as investigações foi denunciado pelos crimes em dezembro e o processo corre em segredo de justiça.
Segundo a denúncia, foram sete estupros seguidos de roubo e um(estupro) com tentativa de homicídio contra uma das das vítimas.
Houve ainda, um caso de furto qualificado por invasão de residência e subtração de R$ 2 mil, sem agressão sexual, conforme investigação do delegado Cláudio Messias Alves, responsável pelos nove inquéritos concluídos e disponibilizados ao Ministério Público.
Esclarecimento
Alves esclareceu que “em um caso ele foi indiciado por furto, pois a vítima estava escondida dentro do quarto e ele não chegou a mexer com ela. Ou seja, ele não teve contato com a mulher. Mas todos são casos individuais. Cada vítima é um inquérito a parte”, afirmou o delegado.
Os crimes (estupros) seguidos foram registrados desde 2018. A Polícia Civil chegou ao suspeito, em quatro casos, por meio de testes de DNA. Nos outros quatro, as mulheres o reconheceram por meio de imagens de câmeras de segurança.
Arma do crime
As vítimas também relacionaram uma faca, usada pelo suspeito, como a mesma que um homem aparece empunhando nas imagens de um furto a uma casa em Pitangueiras em abril de 2019, quando foram roubados R$ 2 mil, mas não ocorreu violência sexual.
Uma das vítimas relatou que foi violentada com o bebê que ela segurava no colo.
Alves mencionou que, mesmo negando a autoria dos crimes, o réu conhecia as vítimas. Há quinze anos, o suspeito respondeu por uma acusação de estupro, mas foi absolvido.
O delegado manifestou que “foram as mesmas situações, tudo igual. Nem todas eram dos colegas de trabalho, a maioria, sim, mas algumas eram pessoas próximas dele”, concluiu.