Beatriz Cândida Araújo de Azevedo Olivato, 57, principal suspeita de atropelar e causar a morte do próprio companheiro, Fernando de Azevedo Olivato, 55, em 1 de setembro, na zona Sul de Ribeirão Preto, foi solta neste sábado (12), por decisão da Justiça de Ribeirão Preto.
A determinação judicial de não prorrogar a prisão de Beatriz Araujo Azevedo Olivato foi por falta de provas concretas, segundo entendimento do magistrado. A indiciada estava presa na Cadeia Pública de Franca.
O homicídio ocorreu no dia 1º de setembro, após uma discussão no apartamento da vítima, na rua Horácio Passini, Jardim Nova Aliança. Na ocasião, Beatriz afirmou que ” não matei o meu marido, só vou falar em juízo. Foi um acidente”, e nada mais disse.
Imagens
Pouco mais de uma semana depois do crime, imagens de uma câmera de segurança que registrou o atropelamento de Fernando de Azevedo Olivato pela frente, substanciou a investigação para esclarecimento do caso, conforme mencionou o delegado José Luiz Meirelles Junior, do 4º Distrito Policial.
Segundo o policial, o entendimento foi que a indiciada teria atropelado o companheiro intencionalmente e pedindo a prisão temporária por homicídio triplamente qualificado, pedido acatado pela Justiça. Segundo Meireles, a vítima “não demonstrou, em nenhum momento, posse de qualquer objeto, não demonstrou violência. Quando ele se posta de frente no veículo, sem qualquer meio de defesa, de maneira impiedosa, ela liga o carro e acelera. Ele dá de seis a oito passos traseiros. Ou seja, ele foi empurrado por ela”, disse.
No dia em que foi presa, a defesa de Beatriz manifestou que o crime foi um acidente e que ela não teve a intenção de matar o marido.
Confira o atropelamento: