Nesta segunda-feira (22), a restauração da avenida Nove de Julho ganha um novo capítulo com o retorno das obras. Diante da volta dos trabalhos na avenida centenária, o Comitê de Acompanhamento, formado por entidades da classe varejista, divulgou um novo documento com propostas para minimizar os impactos da reforma no comércio.
Em seus artigos, o documento, destinado ao prefeito Duarte Nogueira (PSDB), relembra as datas sazonais restantes para 2024 e cobra atenção da administração municipal em pontos que variam desde a comunicação com lojistas até medidas de segurança e trânsito.
“O Comitê de Acompanhamento renova, neste documento, a proposta de Plano de Ação para minimizar prejuízos ao comércio, com foco na av. Nove de Julho entregue ao senhor em janeiro de 2024. E, ainda, apresenta novas sugestões considerando o atual cenário”, diz a introdução do texto, divulgado também nesta segunda-feira.
Entre as medidas determinadas pelo Comitê, cobra-se a comunicação de interdições com máxima antecedência para que os lojistas afetados possam se programar e buscar alternativas para a venda. “Ao longo de 2023, a maioria das interdições foi divulgada em cima da hora. Em alguns casos, poucas horas antes de serem efetuadas”, justifica.
Destaca-se ainda a criação e regulamentação de um bolsão de estacionamento rotativo. “Um dos objetivos é que o modelo de bolsão sirva como protocolo operacional para quando ocorrerem as futuras interdições”, indica o documento.
Ainda sobre a mobilidade e o trânsito de veículos, solicita-se no documento a liberação, “pelo tempo que for possível”, nos cruzamentos entre a Av. Nove de Julho, Marcondes Salgado e São José. Os bloqueios devem ocorrer somente quando necessário. “Esse fluxo liberado tem ajudado muito os comerciantes”, aponta.
Em seus pontos, o Comitê pede ainda ações periódicas de limpeza, roçada e zeladoria na Nove de Julho, de forma a manter o ambiente “mais seguro e atrativo para consumidores”. Melhorias e adequações nas sinalizações no trânsito da região também são solicitadas.
Por mais, cobra ainda a divulgação de medição mensal dos trabalhos executados na avenida e o status da obra realizada até aquele momento, além da adesão da Guarda Civil Municipal ao projeto “Vizinhança Solidária”.
“Certo de que o bom senso prevalecerá e de que essas propostas sejam acolhidas pela prefeitura”, finaliza o documento.
Confira na íntegra: