O boletim epidemiológico apresentado na quarta-feira (16) trouxe números preocupantes em relação ao boletim de 14 dias atrás, dia 02 de fevereiro. Se por um lado há uma queda no número de novos casos, por outro, os casos confirmados precisam de uma análise mais cuidadosa. Em síntese, a doença não terminou. Os cuidados não podem ser negligenciados e as autoridades sabem muito bem disso.
No boletim do dia 02 de fevereiro, o município confirmou 340 casos. No boletim de ontem (16), somam 526. Foram 186 a mais em apenas 14 dias. Quanto ao número de óbitos, de 62 foi para 166, um aumento de 104 casos. Os homens são os que mais se infectam, 51,8%, contra 48,2% das mulheres. Um dado que causa preocupação diz respeito às faixas etárias mais suscetíveis à infecção. Segundo o boletim, idosos de 60 a 69 anos representam 15,7% dos casos. De 70 a 79 anos, 22,3%. A faixa mais atingida são os idosos de 80 a 89 anos, com representatividade de 35,5%. Quem tem mais de 90 anos representa 16.9% dos casos. Por esse motivo, especialistas consideram importante o reforço da vacinação nesses grupos, a chamada 4a dose.
No âmbito das comorbidades mais vulneráveis, portadores de doença cardiovascular crônica são os que mais correm risco, 36,7%. Doença neurológica crônica, 31,3%, hipertensão arterial,24,7% e diabetes mellitus, 27,1% compõem o quadro das mais suscetíveis à infecção.
As recomendações importantes feitas pelas autoridades médicas e sanitárias são:
Utilizar máscara. • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar álcool gel 70%. • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. • Evitar contato próximo com pessoas doentes. • Ficar em casa quando estiver doente. • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo. • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência. • Manter o ambiente limpo e arejado. • Evitar aglomerações ou locais com muitas pessoas. • Manter sempre que possível a distância de pelo menos dois metros de qualquer pessoa em ambientes coletivos. • Seguir todas as orientações das autoridades públicas quanto à restrição de movimentação e contato com outras pessoas. • Quando as atividades escolares estiverem suspensas, as crianças deverão permanecer em casa, ou seja, não frequentar outras áreas coletivas.