O dia 1º de novembro é uma data importantíssima para a causa de defesa dos animais. Em 1994, Louise Wallis, então presidente da Vegan Society, criou o Dia Mundial do Veganismo como forma de homenagear o 50º aniversário da entidade-mor da causa vegana, sobre a qual falamos na nossa primeira coluna.
Hoje, 28 anos após a criação da data, vivemos em um planeta que pede com urgência a proteção de seus ecossistemas e de ações efetivas para frear mudanças climáticas preocupantes. E a mudança de comportamento passa por uma diretriz: Considere o veganismo.
A filosofia do Veganismo prevê em seu conceito excluir, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e crueldade contra animais na alimentação, vestuário e qualquer outra finalidade e, por extensão, que promova o desenvolvimento e uso de alternativas livres de origem animal para benefício de humanos, animais e meio ambiente.”
Logo, fica muito claro, que ao considerar possível a vida sob esta filosofia, torna-se possível uma vida em harmonia entre humanos, os animais e o meio ambiente. A causa do veganismo, frequentemente confundida com “restrição alimentar” vai, portanto, muito além da defesa dos animais.
Apesar das óbvias mazelas de um planeta castigado por uma industrialização avassaladora em diversos setores, celebrar o veganismo em 2022 é, sem dúvidas, muito mais esperançoso do que em 1994. Digo isso perante as opções de comidas veganas e as estratégias de centenas de empresas que de olho nos padrões ESG (Enviroment, Social, Governance) acabaram por caminhar em direção à produção de alimentos veganos.
O caminho pela frente é sinuoso, mas há esperança que a população considere de uma vez por todas o veganismo como um caminho a seguir, seja pela defesa dos animais ou pela defesa do planeta. Considere o veganismo.
