Foram poucas as vezes que conheci alguém tão especial quanto Sérgio Degrande Jr. Amigo de Sócrates, cérebro enciclopédia e muito além de qualquer definição que eu tenta encontrar no vazio desta tarde que já se despede.
Já ouvi histórias de desagrado sendo chefe o vilão mundo afora, mas este fado é sobre gratidão. Incalculáveis ações de apoio, carinho, cuidado e incentivo que rondavam a relação que já começava em profissional com sentimento e sintonia. Afinal, nos conhecemos muito antes de dividir a mesa da redação.
Hoje, nos despedimos. Você lutou e todos nós acreditamos que ainda ouviríamos na redação alguma boa história sobre Curitiba ou qualquer encontro marcante com Magrão e Gilberto no Pinguim, mas a vida nem sempre nos permite aquilo que desejamos.
O brilho daquela estrela que nasce é o mais forte. O céu te recebe e por este plano seguimos. A tristeza reflete os sentimentos de um coração partido, mas o sol há de abrir independente da tempestade. Fé.
“Uma rosa, uma oração.
A paz no meu silêncio.
Minha profunda gratidão.
Um adeus, uma ida sem volta.
A permanência da ausência.
O estar longe dos olhos, mas tão dentro de mim.
Uma vida, na morte.
Uma partida, um choque.
Lágrimas que se vão”
-Gil Buena.
Degrande deixa Isabel, três filhos, neto e uma legião de eternos alunos.
Com amor e gratidão, Tonhão.
Descanse em paz.