Dois depósitos clandestinos na zona leste de São Paulo armazenavam cerca de 510 mil garrafas usadas para a falsificação de bebidas alcóolicas. A apreensão dos vasilhames foi realizada nesta quinta-feira (6), durante a 4ª fase da Operação “Parece, mas não é”, da Polícia Civil de São Paulo.
Também durante a ação, foram cumpridos 16 mandados judiciais, sendo nove na capital paulista e o restante nos municípios de Sertãozinho, Taquaritinga, Marília, Matão e Americana.
Em Ermelino Matarazzo, mais de 500 mil amostras foram apreendidas e uma mulher foi presa em flagrante, enquanto na Vila Cruzeiro havia mais 10 mil unidades e um homem foi preso. De acordo com os investigadores, as garrafas de bebidas destiladas, como gin, uísque e vodca, apresentavam claros indícios de adulteração e não tinham procedência legal. Rótulos e embalagens também estavam diferentes do padrão original.
No interior do estado, mais três prisões foram efetuadas. Em Sertãozinho, o proprietário de um bar foi detido com bebidas adulteradas colocadas à venda. As garrafas lacradas apresentavam diferença de volume, além do líquido apresentar coloração e cheiro diferente das demais.
Em Taquaritinga, um homem e uma mulher foram presos em uma distribuidora de bebidas falsificadas. Os suspeitos vendiam as mercadorias com indícios de adulteração. No total, 56 garrafas de uísque foram apreendidas nos dois locais.
A ação cumpriu 16 mandados judiciais em São Paulo, sendo nove na capital paulista e o restante nos municípios de Sertãozinho, Taquaritinga, Marília, Matão e Americana. Nas três últimas cidades, apenas foram colhidos materiais para investigação.
Também houve o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em Londrina, no Paraná. A Operação “Parece, mas não é” foi deflagrada por policiais do 42º Distrito Policial, do Parque São Lucas, e contou com o apoio das delegacias de Marília, Americana e Sertãozinho e da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo.



