Denunciado pela Promotoria de Hortolândia, um homem que se apresenta como pai de santo foi condenado a 16 anos e 6 meses de reclusão prática de injúria racial e decorrente de homofobia, estupro, violação sexual e importunação sexual mediante fraude cometida 31 vezes.
A sentença impôs ainda pena de 2 anos e 4 meses de detenção por 32 assédios sexuais praticados em continuidade delitiva.
Segundo os autos, as 17 vítimas, entre elas uma com menos de 18 anos, frequentavam seu terreiro. Os crimes aconteceram entre os anos de 2020 e 2023.
O Ministério Público já interpôs recurso de apelação com a finalidade de responsabilizar o acusado também por outros crimes de natureza sexual, aumentar as penas já fixadas e estabelecer ao réu a obrigação de indenizar as vítimas por danos morais.