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Para os que amam uma “sofrência”

Confira a coluna de Danilo Nunes

Foto: Rede social

Quem nunca viu, nas redes sociais, aquele leitor que diz “esse livro despedaçou meu coração. Adorei!”? Pois é, tem gente que gosta daquele livro que te faz soluçar alto, amargar sofrimento, questionar se existem finais felizes. Para esses que vão as indicações de hoje. Preparados?

Uma vida pequena

Editora: Record

Páginas: 784

Autora: Hanya Yanagihara

Literalmente, o livro mais triste que eu li na vida. A história gira em torno de Jude e seus amigos, desde os primeiros anos de faculdade até a meia idade. Aqui não há pessoas plenamente felizes, todos tentando sobreviver em meio às intempéries da vida. Mas a existência de Jude – ah, essa é de doer na alma – devido a acontecimentos da infância e juventude que vão marcá-lo pela vida toda. Uma prosa delicada e linda, em inúmeros pontos de vista, mas que vai de deixar mal durante muito tempo.

 

O peso do pássaro morto

Editora: Nós

Páginas: 168

Autora: Aline Bei

Utilizando de uma linguagem única, poesia em prosa, Aline Bei nos arrebata trazendo a vida de uma mulher dos 08 aos 52, cercado de dores que a permeiam e a destroem, a minam aos poucos, durante toda a sua existência. Cheio de sentimentos e sutilezas humanas, é um livro que coloca à tona o que existe de mais frágil em nós.

 

O olho mais azul

Editora: Cia. das Letras

Páginas: 224

Autora: Toni Morrison

Um retrato doloroso sobre o racismo, como só Toni Morrison poderia mostrar. O livro conta a história de Pecola, uma menina negra destruída pelo racismo e o ambiente miserável que a cerca, por ter a pele mais escura e o cabelo crespo. O seu maior sonho é ter olhos azuis, como o das mulheres brancas, alcançando assim a paz e a felicidade que elas parecem ter.  É impossível terminar de ler e permanecer indiferente.

 

Éramos seis

Editora: Ática

Páginas: 256

Autor: Maria José Dupré

 

Sozinha, em um quartinho solitário, dona Lola apresenta aos leitores as lembranças de sua família, o casamento, os filhos, as irmãs, e a forma com que aos poucos as pessoas vão embora, levadas pela morte, pelo amadurecimento ou pelo tempo. Quando eram seis, e agora só lhe resta ela e as lembranças. Junto a isso, mergulhamos em uma São Paulo áurea e saudosista, de um tempo que também já não existe mais.

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