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Polícia Civil prende homem em Ribeirão Preto por uso de site falso de time de futebol para golpes

Operação Manto aconteceu na manhã desta quinta-feira (27)

Suspweito preso pela Polícia Civil | Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, por meio da Delegacia de Polícia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, deflagrou na manhã desta quinta-feira (27) a Operação Manto, visando ao cumprimento de três mandados de prisão preventiva – incluindo Ribeirão Preto, 10 de busca e apreensão e indisponibilidade de bens nos Estados de São Paulo e Paraná, com o objetivo de desarticular uma estrutura criminosa especializada responsável por fraudes eletrônicas praticadas em todo o país.

Durante a apuração, verificou-se que o grupo criminoso desenvolveu um esquema profissional, que combinava engenharia social, manipulação de imagem por inteligência artificial e marketing digital fraudulento para atrair vítimas e simular campanhas oficiais.

Entre os elementos centrais do modus operandi, destacam-se:

  1. Uso indevido da identidade visual da loja Grêmio Mania

Os criminosos reproduziram:

  • o logotipo, paleta de cores e tipografia da loja oficial;
  • campanhas promocionais e banners idênticos aos originais;
  • estrutura, layout e linguagem visual de páginas do e-commerce oficial.
  1. Anúncios patrocinados para atingir torcedores e consumidores

O grupo utilizou anúncios patrocinados em redes sociais para direcionar as vítimas ao site falso.

Esses anúncios eram apresentados como campanhas promocionais legítimas, exibiam produtos com descontos agressivos e redirecionavam automaticamente para o domínio fraudulento controlado pelos investigados.

  1. Uso de deepfake do jogador Pedro Geromel

A investigação confirmou o uso de vídeo deepfake do zagueiro Geromel, criado por inteligência artificial para simular depoimento real do atleta. O material era apresentado tanto nas redes sociais quanto nas páginas falsas, conferindo credibilidade à fraude.

  1. Intermediadora de pagamento criada exclusivamente para aplicar golpes em diversos modelos de e-commerce

A investigação constatou que os criminosos estruturaram uma empresa de fachada, atuando como intermediadora de pagamento, criada exclusivamente para:

  • receber valores provenientes das fraudes;
  • centralizar pagamentos feitos via PIX;
  • operar como conta de passagem;
  • permitir a replicação do golpe em diversos modelos de e-commerce falso, não apenas o que simulava a loja Grêmio Mania.

Modus operandi resumido

  • Anúncios patrocinados direcionavam usuários para o site falso.
  • Páginas simulavam a loja Grêmio Mania.
  • O deepfake do jogador Geromel reforçava a aparência de campanha oficial.
  • Pagamentos eram recebidos via PIX e intermediadoras de pagamento.

A análise dos dados telemáticos e bancários, autorizada judicialmente, permitiu mapear toda a estrutura do grupo e identificar os responsáveis.

Assista na íntegra: 

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