A Polícia Federal (PF) indiciou os seis investigados na Operação Spoofing por organização criminosa e interceptação telemática. Entre os indiciados está Luiz Molição, preso em Sertãozinho em 19 de setembro suspeito de participar do esquema, que hackeou altas autoridades da República, entre elas o ministro Sérgio Moro, então juiz federal.
A conclusão dos delegados responsáveis pelo caso está no relatório final da investigação, enviado ontem (18) à 10ª Vara da Justiça Federal em Brasília.
A Operação Spoofing foi deflagrada pela Polícia Federal em 23 de julho de 2019, com o objetivo de investigar as invasões às contas de Telegram de autoridades brasileiras e de pessoas relacionadas à operação Lava Jato. A operação investigou a invasão de dispositivos eletrônicos do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, do procurador da República Deltan Dallagnol, entre outros, e a prática de crimes cibernéticos.
Indiciados
Foram indiciados Walter Delgatti, Danilo Marques, Luiz Molição e Tiago Elieser, que permanecem presos desde julho, quando foi realizada a primeira fase da operação. Suelen Priscila e Gustavo Santos estão soltos e aguardam o desfecho do processo em recolhimento do
A investigação foi batizada pela PF de Operação Spoofing por ser uma expressão relativa a um tipo de falsificação tecnológica, que procura enganar uma rede ou uma pessoa fazendo-a acreditar que a fonte de uma informação é confiável quando, na realidade, não é.