Preço de medicamento varia 348,62% em farmácias de Ribeirão

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Foto: Agência Brasil

A pesquisa anual do Procon-SP sobre preços de medicamentos constatou, em Ribeirão Preto, a diferença de 348,62% no valor de comercialização da Nimesulida em farmácias diversas do município.

A variação está relacionada ao medicamento de 100 mg, composto por 12 comprimidos. O levantamento da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor, relacionado ao medicamento genérico, constatou que o preço mais barato da Nimesulida em Ribeirão Preto é R$3,99. Em contrapartida, o valor mais alto para o mesmo remédio é R$ 17,90. A diferença é de R$13,91.

Em relação ao medicamento de referência, a maior variação encontrada no município foi de 87,10%, e está relacionada ao Amoxil. Para obter 500 mg do medicamento, em 24 cápsulas, o consumidor paga, no máximo, R$67,17. O menor preço para o mesmo medicamento é de R$35,90. A diferença entre os valores é de R$ 31,27.

Para ter acesso ao levantamento completo do Procon em Ribeirão Preto, clique aqui.

O objetivo deste levantamento anual de preços do Procon-SP é oferecer valores de referência para os consumidores paulistas e reforçar a importância de se pesquisar os preços em vários estabelecimentos antes de comprar. Para a pesquisa, foram verificados os valores de venda em 126 lojas físicas do interior e litoral de São Paulo, entre os dias 5 a 7 de junho.

A equipe do núcleo de pesquisas da capital foi a responsável pelos sites e os especialistas dos Núcleos Regionais do Procon-SP, pelos estabelecimentos nas cidades de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Bebedouro, Campinas, Guaíra, Jundiaí, Marília, Ourinhos, Praia Grande, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, São Vicente e Sorocaba. Veja as pesquisas completas nos links acima.

Nas cidades de Araçatuba, Araraquara, Bebedouro, Campinas, Guaíra, Jundiaí, Marília, Ourinhos e São José do Rio Preto as equipes dos Procons municipais participaram do levantamento.

Genéricos e Referência

O levantamento também comparou os preços médios dos genéricos com os de referência com a mesma apresentação. Em todos os estabelecimentos os preços médios dos genéricos estavam mais baratos do que os de referência, sendo que a maior diferença encontrada foi em Praia Grande (65,64%).

Orientações para o consumidor

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) determina que as farmácias e drogarias não podem ultrapassar o preço máximo permitido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED); a lista de preços máximos é disponibilizada no site da ANVISA para consulta.

As variações encontradas no mercado podem ocorrer em razão de descontos concedidos, que são estabelecidos de acordo com critérios livremente estabelecidos pelos fornecedores, condições locais de mercado e outros fatores e condições comerciais que influenciam na formação dos preços.

Além disso, algumas drogarias de rede estabelecem políticas comerciais diferentes para cada canal de venda (site, loja física, telefone) e sistemas de franquia nem sempre adotam uma política única de preço entre os próprios franqueados, o que pode resultar em ofertas diferentes.

Medicamentos controlados (os que possuem tarja preta na sua embalagem, antibióticos e alguns outros definidos pela Anvisa) não podem ser vendidos sem apresentação e retenção da receita médica original. Os sites podem oferecer o remédio, informar o seu preço, mas não podem fornecê-los sem a prévia apresentação e devida retenção da receita.

Ao comprar um medicamento é recomendável checar se o produto é oferecido por programas sociais dos governos federal, estadual e municipal gratuitamente ou com descontos significativos.

É importante também que o consumidor observe se o número do lote, a data de validade e a data de fabricação que constam na embalagem são iguais aos dados informados nas cartelas ou frascos.

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