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Presídio que abriga Zambelli na Itália tem superlotação e um terço de estrangeiras

Chamada de Camerotti, a maior seção do presídio, que ocupa três andares, recebe detentas de segurança média, recém-chegadas e mulheres à espera de julgamento

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) realiza coletiva após a Policia Federal realizar buscas e apreensões no seu apartamento funcional e em seu gabinete quarta-feira, 2 de agosto | Foto: Mateus Bonomi/AGIF/Folhapress)(Foto: Mateus Bonomi/AGIF/Folhapress
Foto: Mateus Bonomi/AGIF/Folhapress

Desde que foi presa, na terça (29), a deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP), que nasceu em Ribeirão Preto, está no presídio feminino Germana Stefanini, parte do complexo penitenciário conhecido como Rebibbia, nome do bairro que ocupa na área nordeste de Roma. É um dos três presídios exclusivos para mulheres da Itália e um dos maiores da Europa.

Segundo dados do Departamento de Administração Penitenciária, no fim de junho estavam detidas ali 369 mulheres, quase cem a mais que a capacidade total. A Itália enfrenta uma crise carcerária nos últimos anos, com a terceira pior taxa de superlotação da União Europeia.

Construída nos anos 1950, foi administrada por freiras até 1979, quando passou a ser controlada por vigias penitenciárias. Possui duas grandes alas e outras quatro menores, com um total de 171 celas. Há espaços verdes, campos esportivos, teatro, academia, biblioteca e área para cultos religiosos.

Recebe detentas de segurança máxima e média e tem espaço para mães com filhos pequenos. Do total de presas, 30,8% são estrangeiras.

Chamada de Camerotti, a maior seção do presídio, que ocupa três andares, recebe detentas de segurança média, recém-chegadas e mulheres à espera de julgamento. Cada andar tem 12 celas com dois beliches e banheiro. As duchas são em espaço compartilhado, sendo um por andar.

Segundo o advogado Alexandro Maria Tirelli, detentas que esperam a conclusão de um processo de extradição, como Zambelli, são destinadas a celas comuns, sem um setor específico para esses casos.

MICHELE OLIVEIRA / Folhapress

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