A Câmara de Ribeirão Preto vota, pela segunda vez, nesta terça-feira (8), o projeto de lei (PL) que dá ao Executivo Federal o direito de repassar até R$ 17 milhões ao consórcio PróUrbano. A medida é de autoria do prefeito Duarte Nogueira (PSDB). A justificativa da administração é a queda de arrecadação das empresas por conta da pandemia.
A medida prevê o repasse imediato de R$ 7 milhões, sendo o restante dividido em parcelas mensais de R$ 2 milhões. Isso porque o consórcio declarou dificuldades financeiras em razão da pandemia. Se aprovada definitivamente, segue para a sanção de Nogueira.
Na sessão do dia 1º, a Câmara aprovou a medida por 12 votos a favor, dentre os 22 legisladores presentes. Agora, em razão das emendas apresentadas o projeto passa de novo pela Casa, para aprovação da versão final.
O subsídio é o segundo recebido pelo ProUrbano desde o início da pandemia. No ano passado, a prefeitura enviou às empresas outros R$ 5 milhões para ajudar no custeio das despesas.
Greve
Nesta segunda-feira (7), os ônibus voltaram a circular depois do lockdown. Houve intensa aglomeração e ôbibus superlotados. Isso porque sesde o dia 24, os motoristas de ônibus decretaram greve por conta de um atraso no pagamento do vale previsto para o dia 20 de maio. Além disso, a categoria demandada à vacinação dos servidores, que estava atrasada. O segundo item já foi atendido.
O ProUrbano, por sua vez, havia proposto acertar o pagamento no quinto dia útil de junho, mas a categoria rejeitou.
O consórcio então, entrou na justiça do trabalho conseguiu uma liminar na Justiça do Trabalho determinando que as frotas funcionem com 50% da sua capacidade nos horários de pico. Os períodos considerados de movimento intenso foram das 6h às 8h e das 17h às 19h. Nos demais horários, a frota deve ser de 30%.