O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu neste domingo (30), por assinatura do Juiz de Direito José Roberto Bernardi Liberal, o júri popular para Luiz Antônio Garnica e Elizabete Arrabaça, réus na morte por envenenamento de Larissa Rodrigues, professora de pilates.
Larissa foi assassinada em março de 2025. Morta por envenenamento, o óbito aconteceu no apartamento da própria vítima, situado no bairro Jardim Botânico, em Ribeirão Preto.
De acordo com a denúncia, mãe e filho ministraram veneno a Larissa Talle Leôncio Rodrigues – esposa de Luiz Antônio e nora de Arrabaça. “Ou seja, mataram a ofendida por razões da condição do sexo feminino, mediante violência doméstica e familiar”, conclui o documento.
“O fato foi praticado por motivo torpe, tal seja, interesse patrimonial, a fim de impedir a partilha de bens em decorrência do divórcio e, ainda, para que o acusado pudesse viver livremente seu relacionamento com a amante”, continua a decisão.
O documento de 23 páginas ainda define a continuidade da prisão preventiva aos réus e, sobre a amante de Luiz Antônio, identificada como Letícia Laurindo, o texto propõe a apuração de eventual prática do crime de falsidade ideológica.
“Se os réus efetivamente cometeram ou não o fato contra a vida que lhes é atribuído, somente o Conselho de Sentença poderá dizer, mediante soberana decisão, após exauriente análise das provas produzidas”, conclui.



