Ribeirão é a 26ª cidade com mais casos de sarampo em SP; capital lidera

Dados são do governo de São Paulo; cidade teve 23 casos registrados

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Ribeirão Preto é a 26ª cidade do Estado de São Paulo com o maior número de casos de sarampo confirmados. No total, foram 23 ocorrências do tipo confirmadas na cidade. Neste ano, o Estado de São Paulo já registrou 5.139 pessoas contaminadas pelo sarampo.A capital bandeirante lidera a lista, com 2.897 casos.

Até o momento, foram confirmados cinco óbitos decorrentes da doença em São Paulo. No final de agosto, foram confirmadas três vítimas, sendo um homem de 42 anos, da capital sem histórico de imunização contra a doença, e dois bebês – uma menina de quatro meses, de Osasco; e um garoto de nove meses, também da cidade de São Paulo.

Nesta quarta-feira (25), foram confirmados outros dois óbitos na capital: uma mulher de 31 anos sem histórico de vacinação, e um bebê do sexo masculino de 26 dias.

Recomendação

Para impedir o avanço da doença, o Estado de São Paulo segue vacinando contra sarampo bebês com idade entre 6 meses e 1 ano, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde. A vacina tríplice viral protege contra sarampo, rubéola e caxumba. A faixa etária é considerada mais vulnerável a casos graves e óbitos, e representa cerca de 13% do total de casos registrados em São Paulo.

A aplicação da chamada “dose zero” visa proteger as crianças e não será contabilizada no calendário nacional de vacinação da criança, ou seja, os pais ou responsáveis também deverão levar as crianças aos postos para receber a tríplice viral aos 12 meses e também aos 15 meses para aplicação do reforço com a tetraviral, que protege também contra varicela.

A recomendação para as mães de crianças com idade inferior a 6 meses é evitar exposição a aglomerações, manter higienização adequada, ventilação adequada de ambientes, e sobretudo que procurem imediatamente um serviço de saúde diante de qualquer sintoma da doença, como manchas vermelhas pelo corpo, febre, coriza, conjuntivite, manchas brancas na mucosa bucal. Somente um profissional de saúde poderá avaliar e dar as recomendações necessárias.