O Secretário Estadual de Cultura, Sérgio Sá Leitão, em entrevista na manhã desta segunda-feira (20), no programa Thathi Repórter, afirmou que o Estado de São Paulo promoverá uma série de viradas culturais em várias regiões e, que, a cidade de Ribeirão Preto não participará do evento.
A informação do Secretário reforça o anúncio feito pelo governo de São Paulo, no seu site, postado no dia 20/05. Veja o trecho da nota:
“A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo acaba de anunciar os municípios selecionados para a #ViradaSP de 2022. Este ano, 22 cidades do interior e do litoral de São Paulo realizam a maratona de 24 horas ininterruptas com atrações culturais de diferentes linguagens nos formatos presencial, virtual e híbrido. A iniciativa faz parte do programa #JuntosPelaCultura2022, de fomento e difusão cultural que une estado, prefeituras e segmentos artísticos para desenvolver a cultura e a economia criativa em todas as regiões de São Paulo.
A #ViradaSP de 2022 tem um investimento de R$ 15,7 milhões, orçamento recorde na história das Viradas pelo Governo do Estado. A previsão é que, mais uma vez, o impacto econômico seja significativo com destaque para a geração de empregos diretos e indiretos nas regiões participantes. As datas e a programação de cada Virada ainda serão divulgadas.
No Litoral foram selecionadas as cidades de Santos, Bertioga, Itanhaém e São Sebastião. Já no interior Campinas, Presidente Prudente, São José dos Campos, Adamantina, Iguape, Ilha Solteira, Paraibuna, Santa Fé do Sul, Santa Rita do Passa Quatro, Santo Antônio do Pinhal, Ubarana, Botucatu, Mairiporã, Registro, Santa Bárbara d´Oeste, Votuporanga, Itapevi e Indaiatuba. Todos os municípios participantes recebem ainda o título de capitais culturais do estado do ano.”
Procurada pelo Portal da Thathi, para esclarecer o motivo pelo qual Ribeirão ficará fora do projeto, a Secretária da Cultura, Isabela Pessotti alegou que, embora o evento seja muito importante, torna-se caríssimo para o município, porque cabe à cidade o pagamento de toda infraestrutura do evento, já que o Estado entra apenas com a pagadoria dos cachês, e esses cachês vão para artistas que, normalmente, o município não pode escolher, já que eles vêm aleatoriamente, indicados pela OS que cuida desse tipo de contratação.
Ainda segundo a Secretária, isso não é positivo porque não valoriza o artista da cidade e acaba gastando mais do que podia, num projeto que seria melhor aproveitado. Ela ressalta que a Prefeitura fará uma virada local, com artistas locais, podendo, eventualmente, trazer um artista famoso, isso tudo discutido com o Conselho de Cultura, conforme os editais expedidos.