Ricardo Silva x Marco Aurélio: Novo e PSD definem duelo pela prefeitura em segundo turno

Eleitores foram às urnas em 131 locais de votação pelo primeiro turno municipal; Coelho (DC) teve a candidatura indeferida sub judice

Marco Aurélio (Novo) e Ricardo Silva (PSD), respectivamente | Foto: Arquivo pessoal

Ricardo Silva (PSD) e Marco Aurélio (Novo) disputam a prefeitura de Ribeirão Preto em segundo turno. O pleito acontece em 27 de outubro.

Ricardo Silva conquistou 48.44% dos votos válidos, enquanto Marco Aurélio (Novo) somou 24.94%. Jorge Roque (PT) e André Trindade (União Brasil)  terminam a eleição com 15.29% e 10.98%, respectivamente. Confira os números na íntegra:

Números divulgados pelo TSE | Foto: Reprodução

Fora do jogo

Matheus Coelho (DC) teve a candidatura anulada sub judice. A informação foi confirmada na tarde deste domingo, pelo Tribunal Superior Eleitoral. O estopim da decisão, entretanto, não foi informado até o momento. 

Caso o indeferido sub judice vença a eleição, não poderá ser diplomado e nem empossado, nos termos do artigo 220 da Resolução TSE 23.611.

O candidato do partido Democracia Cristã integrou a disputa pelo executivo municipal após anulação judicial, em setembro, da candidatura de Ismar Menezes (Agir).  

O jornalismo do Grupo Thathi de Comunicação entrou em contato com o candidato, mas Coelho não se manifestou até o fechamento do texto. O espaço segue aberto. 

Aumento de eleitores em relação a 2020

Em Ribeirão Preto, 477.595 eleitores estavam aptos a votar em 131 locais de votação. Esse número representa um aumento de 8.1% em comparação a 2020. Quando comparado a eleição presidencial de 2022, o aumento é de 2,1%, conforme dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). 

As mulheres representam 54% do eleitorado da cidade. São 258.033. Os homens representam 46% dos eleitores, com 219.415 eleitores. 

A faixa etária com mais eleitores é a dos 45 aos 59 anos, com 118.715.  Em relação ao público adolescente, de 16 e 17 anos, são 371 e 1.052 eleitores, respectivamente.

Em 2020, eram 441.845 cidadãos aptos a votar. O índice de abstenção na eleição passada foi um dos maiores do Brasil, sendo 35,6%. Na ocasião, nove candidatos disputaram a prefeitura. Neste pleito, eram cinco candidatos.

TSE: eleição tranquila

Boletim divulgado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), no início da tarde, informou que 0,37% das urnas foram substituídas durante o primeiro turno das eleições municipais. 

No total, foram 478.026 urnas de votação, além de 53.794 equipamentos de contingência. 1.963 urnas precisaram de substituição, segundo o documento. Apenas uma seção utilizou votação manual, ainda conforme divulgado pelo TSE.

As forças de segurança prenderam um total de 84 eleitores e 10 candidatos no primeiro turno das eleições municipais.

Cármen Lúcia, presidente do TSE, disse, no começo da tarde, que a votação ocorreu de forma tranquila. No total, foram registrados 505 crimes eleitorais e comuns associados ao pleito.

“Até aqui as eleições estão tranquilas, não há nenhuma ocorrência, nada significativo”, disse a ministra em entrevista à imprensa no TSE.

“Todas as providências que foram adotadas, segurança dos eleitores, chegada das urnas nos locais de votação, todas as medidas adotadas estão hoje com seus efeitos comprovados”, continuou. 

Conforme boletim do Ministério da Justiça, até as 14h10 foram apreendidos R$ 9.302.455. As forças de segurança também apreenderam 12 armas, 22 veículos e 2.289 materiais de campanha. O crime mais comum é o de boca de urna, com 160 registros.

Não votou? Saiba o que fazer

Os eleitores que não comparecerem às urnas neste domingo terão até o dia 5 de dezembro (60 dias) para justificar ausência. A justificativa é necessária porque o voto é obrigatório no Brasil para maiores de 18 anos, sendo facultativo para maiores de 70 anos e jovens entre 16 e 18 anos.

A Justiça Eleitoral recomenda que o eleitor use preferencialmente o aplicativo para fazer a justificativa. Ao acessar o e-Título, o cidadão deve preencher os dados solicitados e enviar a justificativa, que será direcionada a um juiz eleitoral. O eleitor também deverá pagar a multa estipulada pela ausência nos turnos de votação. Cada turno equivale a R$ 3,51 de multa.

Deixar de votar e de justificar nos dois turnos acarreta duas faltas. A partir da terceira ausência sem justificativa, o eleitor é considerado faltoso e pode ter o título cancelado para as próximas eleições. Os eleitores que estão no exterior não votam, portanto, não precisam justificar.

A restrição no título cria diversas dificuldades, como ficar impedido de tirar passaporte, fazer matrícula em escolas e universidades públicas e tomar posse em cargo público após prestar concurso.

**Com informações de Folha Press e Agência Brasil