Na última quinta-feira (6), a Saerp assinou o contrato de financiamento de mais de R$ 3 milhões junto à Caixa Econômica Federal, para a obtenção de recursos que serão investidos no projeto do estudo para utilização das águas do Rio Pardo no abastecimento de Ribeirão Preto.
O projeto prevê a captação, tratamento e distribuição da água do Rio Pardo para fins de complementação do abastecimento para toda a cidade.
“O nosso objetivo com esse investimento é assegurar que a nossa realidade hoje seja a mesma do futuro: 100% de atendimento de água para toda a população de Ribeirão”, fala o chefe do executivo, prefeito Duarte Nogueira, durante a assinatura do contrato.
A fim de garantir a segurança hídrica, ponto que já vem sendo debatido entre a Saerp e a ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), a Secretaria já tem liberada a outorga para a utilização de 3 metros cúbicos/segundo das águas do Rio Pardo.
“O que estamos fazendo hoje é garantir o abastecimento para o futuro, um assunto já debatido amplamente, visto que já retiramos a quantidade autorizada de água do Aquífero Guarani, o qual também precisa ser preservado. Desta forma, a busca por um novo manancial se mostrou um pilar imprescindível para garantirmos a expansão, o desenvolvimento de Ribeirão e a distribuição de água ininterrupta à população”, alega o secretário da Saerp, Antonio Carlos de Oliveira JR.
Com a assinatura do contrato com a Caixa, a Saerp dará início ao processo de licitação para a contratação de uma empresa especializada para a realização do estudo.
“Agora, poderemos dar início a estruturação de um projeto indispensável para assegurar o abastecimento a Ribeirão, o qual terá como complemento as águas de um rio caudaloso, que irá suprir e atender todas as necessidades hídricas da cidade. Somente com esse estudo é que teremos uma visão clara e um planejamento estrutural para a utilização efetiva da água”, afirma o diretor técnico da Saerp, Lineu de Andrade.
O projeto do Rio Pardo está divido em etapas, sendo que a primeira, que se refere ao estudo, tem previsão de conclusão de nove meses após a contratação da empresa licitada.
“Quando tivermos o projeto básico, com a viabilidade técnica, ambiental e econômica, é que iremos iniciar a segunda etapa, a estruturação financeira, e só então entraremos na terceira etapa, a construção desse novo sistema que interligado ao atual, distribuirá a água de maneira uniforme a todas as regiões de Ribeirão. No total, a nossa previsão de conclusão de todo o projeto e utilização efetiva dessa água é para meados de 2030”, esclarece o diretor técnico.
