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Saiba como foi a reunião entre a PM e ONGs de Direitos Humanos após morte em abordagem no Centro

Encontro aconteceu na tarde desta quarta-feira (15)

O comandante do Comando de Policiamento do Interior 3 (CPI-3), coronel Rodrigo Quintino, recebeu nesta quarta-feira (15) o presidente da ONG Arco-Íris, Fábio de Jesus, para discutir a morte de Bruno Ferreira, aos 27 anos, ocorrida durante abordagem da Polícia Militar, no início de outubro. 

Durante o encontro, Fábio de Jesus apresentou a versão da organização, que acompanha o caso, e classificou a ação policial como violenta e desproporcional. 

Segundo ele, a abordagem foi “covarde e brutal”, e ressaltou que os agentes poderiam ter contido o jovem sem o uso excessivo de força.

A ONG Arco-Íris atua na defesa dos direitos humanos e acompanha casos relacionados à comunidade LGBTQIAPN+, além de denúncias de violência institucional e violações de direitos de populações em situação de vulnerabilidade.

O CPI-3 informou que um inquérito administrativo foi instaurado para apurar a conduta dos policiais envolvidos, que já foram afastados preventivamente. 

O coronel Rodrigo Quintino também anunciou iniciativas para fortalecer a formação ética e humanitária dos novos agentes.

O comandante se comprometeu a convidar representantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB local e da ONG Arco-Íris para ministrarem palestras na próxima turma de formação da Polícia Militar. 

O objetivo é ampliar o diálogo com a sociedade civil e evitar que casos como o de Bruno se repitam. Desta maneira, segundo o comandante Quintino, a Polícia Militar reforça seu compromisso com a transparência, o respeito aos direitos humanos e a legalidade das ações policiais.

Também participaram da reunião, Larissa Brito, da ONG Vitória Régia, que também atua na área dos direitos humanos, Douglas Marques, da OAB local, entre outras autoridades e defensores dos direitos humanos da cidade.

Baleado no peito

Os policiais patrulhavam o perímetro central de Ribeirão Preto quando, em determinado momento, Bruno foi flagrado apresentando comportamento alterado e em aparente influência por uso de entorpecentes. O caso aconteceu em 5 de outubro. 

Decidida a abordagem, enquanto a equipe policial fazia aproximação, o sujeito teria reagido em suposta tentativa de fuga, conforme noticiado pelo Boletim de Ocorrência.

De forma hostil, o homem teria gritado à equipe que “não seria abordado” tendo, inclusive, agredido um dos policiais com um tapa no rosto, ainda segundo o BO.

Após a agressão, o homem teria corrido, sendo contido com dois disparos de arma de choque. Sem êxito, entretanto, o homem continuou a investir contra os policiais militares competentes.

Com arranhões e mordidas, o homem passou a agredir os policiais, o que resultou no conflito corporal entre as partes. Durante tal conflito, uma das armas teria caído ao solo.

Esgotadas as alternativas de defesa e o risco do desarme, um dos PMs efetuou um disparo contra o peito do homem em situação de rua, tendo este falecido ainda no local.

O SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi ao local, porém somente constatou o óbito da vítima.

As armas foram apreendidas, e o caso é investigado.

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