Servidores municipais pedem reajuste salarial de 9.21% e greve não é descartada

Prefeitura confirma reunião com o Sindicato dos Servidores, mas não expõe a data

Valdir Avelino, presidente do Sindicato dos Servidores, durante entrevista ao Grupo Thathi | Foto: Reprodução

Os servidores municipais de Ribeirão Preto pedem reajuste salarial de 9,21%, aumento no auxílio nutricional dos aposentados e pensionistas para R$ 350 e o aumento do teto para o pagamento do mesmo.

“A negociação é todo ano. Tem a nossa data base e agora, em 2024, é o momento de estarmos valorizando os nossos servidores dando a reposição. Tem muitas questões que não envolvem nem questão financeira, e sim condições de trabalho”, afirmou Valdir Avelino, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais. A negociação começou em 1 de março.

Todas as reinvidicações do Sindicato para a data-base deste ano foram discutidas e aprovadas pelos trabalhadores em Assembléia Geral, realizada na sede da entidade em 27 de fevereiro de 2024. “Valorizar o servidor público municipal significa preservar a capacidade do município de intervir para combater a desigualdade social, o analfabetismo, a ocupação desordenada da cidade”, diz trecho do documento.

No ano passado os servidores tiveram aumento de 6%, além do reajuste para 12% no vale-refeição.

A Prefeitura de Ribeirão Preto afirmou ao Grupo Thathi que analisa a proposta do Sindicato, além de confirmar a realização de uma reunião com a diretoria do sindicato ainda nesta semana, sem indicar qualquer data.

“A Comissão de Política Salarial da Prefeitura informa que está analisando a proposta do sindicato dos servidores. Informa também que fará uma reunião, nesta semana, com a diretoria do sindicato para discutir a proposta salarial”.

Em relação à possibilidade de greve, o presidente do Sindicato destaca que a medida será praticada somente na falta de acordo para condições mínimas, em última instância.

“Se realmente lá na frente não termos condições minimamente, não resta outra alternativa. Seria a última instância para os servidores. A greve”, pontuou Avelino.