Uma desempregada de 30 anos, cuja identidade será preservada, foi internada na UPA 13 de Maio sob escolta policial após confusão em um bar do bairro Jardim Irajá, em Ribeirão Preto. Na ocasião, a mulher teria ofendido policiais ao negar realizar o pagamento pelos produtos consumidos.
O caso aconteceu na noite desta segunda-feira (28), em estabelecimento localizado na Rua Do Professor. Na ocasião, a mulher teria consumido R$ 77 em bebidas alcoólicas, mas teria se negado a transferir o dinheiro pelo próprio consumo no empório.
Diante da recusa, anunciada ao próprio caixa do estabelecimento pela desempregada, a Polícia Militar foi comunicada pelo proprietário do estabelecimento e compareceu ao local.
Os agentes teriam indagado a desempregada que, novamente, negou o pagamento pelo próprio consumo. Diante da negativa, a mulher foi informada que seria conduzida ao plantão policial.
Neste momento, em suposto estado de embriaguez, a desempregada teria reagido proferindo xingamentos contra as autoridades competentes da segurança pública.
Diante da condição de desacato, os agentes agiram a fim de algemar a desempregada, que se debateu e dificultou a ação policial. Já no interior da viatura, a mulher teria desferido diversos chutes a fim de danificar o veículo público.
Demonstrando resistência durante toda a ação policial, a desempregada chegou a ofender os agentes por “soldadinho de merda, bosta”, além de ameaçar a equipe dizendo: “se você tem família, filhos, avisa que não irá retornar para casa”, conforme publicado pelo boletim de ocorrência.
Conduzida a delegacia, ainda muito alterada, a mulher precisou ser atendida por autoridades médicas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que conduziu a desempregada à UPA 13 de Maio para exames médicos.
A mulher permaneceu internada sob escolta policial até a madrugada desta terça-feira (29), e esta se apresentou na Central de Polícia Judiciária após alta médica.
No plantão policial, foi determinada a prisão em flagrante da desempregada. Estipulada a fiança de R$ 2 mil, a qual não foi arbitrada pela mulher, esta permanece a disposição da Justiça.