Solidariedade em Ribeirão Preto: Mobilização e Arrecadação para Vítimas de Alagamentos no Rio Grande do Sul

Câmara dos Vereadores e Sede a AEAARP são pontos de doações na cidade.

Instituições em Ribeirão Preto estão se mobilizando para receber doações e ajudar as vítimas de alagamentos do Rio Grande do Sul. Após fortes chuvas e temporais, vários municípios do estado brasileiro foram afetados, deixando mortos, feridos, desaparecidos e desalojados por conta das enchentes.

A Câmara Municipal de Ribeirão Preto será mais um dos postos de arrecadação de alimentos e roupas, visando ajudar as vítimas ao sul do Brasil.  

A medida conta com o apoio de parlamentares e dos servidores que estarão de prontidão para receber os objetos e separá-los. O munícipe não precisará entrar no Legislativo. As entregas são no formato de drive-thru pelo estacionamento frontal, com entrada pela Rua Felipe Camarão.

A campanha está prevista para durar 15 dias. Tudo o que for arrecadado será destinado para transportadoras que já se colocaram à disposição e estão levando ajuda ao povo gaúcho.

“O brasileiro é solidário e mostra que o amor entre a nossa gente ultrapassa fronteiras. Nesse momento, precisamos do máximo de ajuda possível. Ao lado de Ribeirão Preto, a Câmara Municipal entra nessa luta” – disse Isaac Antunes, presidente.

Todas as doações são bem-vindas, mas é importante frisar que as roupas devem estar limpas e em bom estado, assim como calçados e meias.

Outro ponto de arrecadação na cidade do interior paulista é a Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (AEAARP), que receberá doações de itens de higiene e alimentos não perecíveis para as famílias afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A ação emergencial tem o apoio da Rodonaves, que fará o transporte.

As arrecadações podem ser feitas até o dia 7 de maio na AEAARP que fica na Rua Clemente Ferreira, 330, no Jardim São Luiz. O funcionamento é em horário comercial.

Calamidade

O número de vítimas fatais em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 83, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na tarde desta segunda-feira. Mais quatro óbitos estão sob investigação. Além disso, há 111 desaparecidos e 291 pessoas feridas.

Quase 150 mil pessoas estão fora de suas casas. Ao todo, 364 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 873 mil pessoas.

Os temporais que ocorrem no Rio Grande do Sul são reflexos de fenômenos agravados pelas mudanças climáticas. A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor. Nas próximas 24 horas, há previsão de mais chuva.

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