SP inicia testes com produto que apaga fogo 5 vezes mais rápido que uso de água

Substância também impede que incêndio comece novamente e pode reduzir gastos no enfrentamento às queimadas

Testes realizados pela Defesa Civil em ambiente controlado mostraram a extinção de um foco de fogo em um minuto e 40 segundos | Foto: Governo de SP

O Governo de São Paulo iniciou testes com um produto capaz de combater os incêndios florestais cinco vezes mais rápido que o uso da água. A substância também possui efeito retardante, ou seja, impede que o incêndio comece novamente em áreas que já estavam controladas.

Testes realizados pela Defesa Civil em ambiente controlado mostraram a extinção de um foco de fogo em um minuto e 40 segundos com o produto, enquanto a água conseguiu controlar situação semelhante em 5 minutos. O líquido vermelho já foi testado também em um incêndio real na região de Ribeirão Preto no início de setembro, com resultados satisfatórios.

A Defesa Civil calcula que a substância reduza em até 60% os gastos com aeronaves utilizadas em grandes queimadas, levando em conta o tempo ganho na substituição da água.

O produto de origem nacional é usado como fertilizante na produção agrícola. Segundo dados do fabricante, ele “não causa efeito deletério às plantas, aos microbiomas do solo, de plantas, de águas naturais e de resíduos orgânicos e é atóxico ao manuseio e manejo humano”. Também não foram relatadas reações em animais.

A expectativa é utilizar este produto em situações como as ocorridas nas últimas semanas, quando os incêndios atingiram grandes proporções e colocaram em risco áreas urbanas e reservas florestais. O uso do produto ocorrerá dentro de critérios preestabelecidos, como incêndios que estejam perto de residências, atinjam áreas muito extensas ou coloque em risco as reservas florestais do estado.

O produto de origem nacional é usado como fertilizante na produção agrícola. Segundo dados do fabricante, ele “não causa efeito deletério às plantas, aos microbiomas do solo, de plantas, de águas naturais e de resíduos orgânicos e é atóxico ao manuseio e manejo humano”. Também não foram relatadas reações em animais.

A expectativa é utilizar este produto em situações como as ocorridas nas últimas semanas, quando os incêndios atingiram grandes proporções e colocaram em risco áreas urbanas e reservas florestais. O uso do produto ocorrerá dentro de critérios preestabelecidos, como incêndios que estejam perto de residências, atinjam áreas muito extensas ou coloque em risco as reservas florestais do estado.

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