Terceiro juiz alega suspeição e deixa Sevandija sem definição

Sylvio Ribeiro de Souza Neto, da 2ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, alegou questões de foro íntimo para abrir mão da condução do processo

Pela terceira vez, um magistrado desiste de conduzir o processo da Sevandija. Sylvio Ribeiro de Souza Neto, da 2ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, alegou questões de foro íntimo para tomar essa decisão.

O primeiro a pedir para deixar os casos foi o magistrado original da operação, Lucio Eneas Ferreira de Souza. Ele se considerou impedido de seguir na condução dos processos depois que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou as decisões proferidas por ele que autorizaram as interceptações telefônicas que embasaram a apuração.

Na sequência, o juiz Guacy Sibille Leite, da 3ª vara Criminal do município, também se declarou suspeito, já que foi testemunha de um dos réus do caso.

Processos

Um novo magistrado deve aguardar o julgamento de um recurso do Ministério Público de São Paulo, contra a decisão do STJ, para saber se anula, ou não, todas as sentenças já proferidas por Lucio Eneas.

Se a decisão de cancelar os grampos for mantida, todos os processos da Sevandija já sentenciados “voltam” para a primeira instância para reanálise das provas “não contaminadas” pela suposta irregularidade nas interceptações.

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