Os motoristas do transporte coletivo de Ribeirão Preto decidem nos próximos dias se aceitam a proposta consórcio Pró-Urbano para reajuste salarial ou se partem para uma greve. O sindicato que representa a categoria alega que, após seis reuniões, as reivindicações não foram atendidas.
Na última, realizada nesta terça-feira (14), o consórcio aceitou o aumento pedido, de 12,47%, além de um abono referente ao mês de maio, mas negou o pedido para que o índice fosse estendido para o vale-alimentação.
“Tivemos seis reuniões com os patrões e em cinco delas não houve avanço. Hoje, eles chegaram aos 12,47% de reajuste a partir de junho, porém não querem estender isso ao vale-alimentação, que é fundamental para os trabalhadores. Por esse impasse, pode haver sim uma paralisação, vamos chamar os trabalhadores e fazer uma assembleia”, afirmou o presidente do Sindicato dos Empregados do Transporte Urbano de Ribeirão Preto, João Henrique Bueno.
O advogado do Pró-Urbano, João dos Reis Oliveira, garantiu que as empresas não farão outra proposta aos trabalhadores. “As conversas já se prolongaram bastante e, o que demonstra a dificuldade. Não temos mais margem para negociação”, concluiu.