O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cassou mandato de quatro vereadores do Progressistas de Boa Esperança do Sul, interior de São Paulo, após confirmarem o envolvimento deles em um esquema de fraude encima da cota de gênero para formação de chapas nas eleições de 2020.
Ademais, foi decretado por oito anos, a inegibilidade de Maria Cristina Lopes dos Santos, que disputou as eleições em 2020 e obteve apenas um voto.
Outros 8 integrantes da chapa, que também não foram eleitos, tiveram suas candidaturas cassadas. Cabe ainda o recurso, que ficou estipulado na janela do ano passado e deve seguir até 2028.
Nas redes
De acordo com o TRE, ficou comprovado que a candidata participou das eleições pelo Progressistas apenas para preencher a cota de gênero exigida pela legislação. Todos os membros tiveram sua respectivas candidaturas caçadas, incluindo os vereadores em exercício, são eles:
- Edson Rios – recebeu 307 votos
- Narciso de Souza Filho – 285 votos
- Juraci Ap. Covo – 272 votos
- Fernando dos Santos Gica – 255 votos
Após o julgamento, os outros 9 integrantes da chapa, que ficaram na suplência, também tiveram suas candidaturas cassadas, são eles:
- Luiz Benedito Mascoti
- Murilo Schmidtt
- Marcio Benedito dos Santos
- Jorge Eduardo Laureano
- Jose Rodrigo da Silva Dias
- Josefina De Bello
- Neusa Alves Dos Anjos Barra
- Cristiane Luzia Pereira da Costa Lobo
Ainda não há informações sobre quem assumirá os cargos.
Cota de gênero
A legislação determina que para as eleições os partidos ou coligações devem preencher suas vagas de candidatura com “o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo”.