Este início de semana me levou a reflexões. Novamente um artista no auge da carreira nos deixa órfãos dos seus hits, de um instante para o outro, e o susto e a impotência diante da dor do afeto.
Mamonas assassinas, Cristiano Araújo, Gabriel Diniz. Esse último ocupou a nossa mente com Jennifer, mas ao saber de sua morte a música que me veio a cabeça foi Trem Bala.
“A vida é Trem Bala parceiro e a gente é só passageiro prestes a partir”.
Enquanto esperava o almoço, vi um baú de lembranças tristes, ainda tão recentes, sendo aberto sem aviso, sem pedir licença. Meu pai, um amigo de infância, um colega de trabalho que havia acabado de ter um filho, quanta gente eu já vi desembarcar do “Trem Bala”.
Somos tão falíveis!
Em homenagem a todos eles fui para o YouTube e coloquei “Jennifer” pra tocar no último volume e dancei muito, enquanto o purê de batatas ficava pronto.
Melhorei. Mas pra família do GD essa música não será mais o hit dançante do verão de 2019, será a personificação de outro hit não tão dançante assim, mas reflexivo ao extremo.
” Segura teu filho no colo
Sorria e abrace teus pais enquanto estão aqui”
Somos apenas um sopro.
Frente a toda esta dor que a falta faz, sempre me faço a mesma pergunta: COMO PODE O SER HUMANO ACREDITAR-SE IMORTAL? Como podem tantas pessoas esquecer do temporal que somos? Agora somos presença, daqui um segundo podemos ser apenas lembrança! É muito importante semear coisas boas, ser lembrado pelo amor espalhado! Só isso importa!
O Gabriel Diniz se foi, mas sua Jennifer será imortal. Seja você também um imortal!