O ano de 2022 foi muito especial para o MARP (Museu de Arte de Ribeirão Preto) Pedro Manuel-Gismondi, que completou 30 anos de existência. Inaugurado em 22 de dezembro de 1992, o museu compõe o cenário cultural e histórico de Ribeirão Preto e traz programação dinâmica e contundente durante todo o ano para a população.
Este ano, o MARP recebeu o 47º Salão de Arte de Ribeirão Preto Nacional-Contemporâneo (SARP), considerado um dos mais tradicionais e importantes salões de artes do Brasil, além das exposições “Você consegue me ver?”, “MARP – Até onde a vista alcança”, “O sol nasceu para todos”, “Maurício Nogueira Lima: Forma e Cor”, entre outras.
Os amantes de arte de Ribeirão Preto e Região Metropolitana têm no museu uma referência cultural, já que neste período, grandes obras puderam ser vistas nas salas de exposições.
Atualmente, possui um acervo público com aproximadamente 1700 obras de arte, constituído por prêmios aquisitivos e doações, de diversos artistas, destacando, Alex Fleming, Ana Maria Tavares, Bassano Vaccarini, Caetano Dias, Edu Marin, Felipe Cama, José Damasceno, José Rufino, Lasar Segall, Leda Catunda, Leon Ferrari, Márcia Xavier, Mariana Palma, Nino Cais, Odilla Mestriner, Pazé, Pedro Manuel-Gismondi, Rafael Carneiro, Renata Lucas, Rosângela Rennó, Sandra Cinto, Sergio Romagnolo, Sofia Borges, Túlio Pinto e Vânia Mignone.
Também conta com importantes parcerias com instituições como Pinacoteca do Estado de São Paulo, Museu Afro Brasil (SP), MAM – Museu da Arte Moderna (SP), Museu da Casa Brasileira (SP), Museu Lasar Segall (SP), Paço das Artes (SP), MIS (SP), Museu de Arte Contemporânea de Campinas “José Pancetti”, Instituto Maurício Nogueira Lima (Campinas), entre outras.
“Com as parcerias foi possível viabilizar projetos históricos, itinerantes e emblemáticos que marcaram a trajetória do MARP, principalmente por dar grande visibilidade à instituição, como as exposições ‘Dalí Monumental’, ‘Interior de Portinari’, ‘Lasar Segall – Maternidades’, ‘Viajando com Guignard’, ‘100 Anos de Pancetti’ e ‘Anos 20: A Modernidade Emergente’, realizadas entre 1999 e 2003, explica o diretor do museu Nilton Campos.
O MARP é uma instituição pública que desenvolve um trabalho consistente na formação de público, através de uma programação dinâmica, marcada principalmente pela realização de exposições temporárias de arte contemporânea e pelas edições do SARP, que coloca Ribeirão Preto em posição de destaque no cenário artístico brasileiro, fazendo com que o Museu seja bastante requisitado pelos artistas.
Em 2023, o MARP continuará com sua programação especial de 30 anos (2022/2023), com a realização de quatro exposições simultâneas, abertas a partir do dia 28 de janeiro, com entrada sempre gratuita.
História – O prédio onde está instalado o MARP, possui estilo eclético e foi construído no início do século passado para ser a primeira sede da Sociedade Recreativa de Ribeirão Preto. O Baile inaugural aconteceu em 31 de dezembro de 1908. Em 1956, a antiga sede da Sociedade Recreativa, após reforma efetuada pela Prefeitura de Ribeirão Preto, passa a ser ocupada pela Câmara Municipal, que funcionava desde 1917 no Palácio Rio Branco, juntamente com a Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, funcionando até o ano de 1984, quando foi transferida para o pavimento superior da Casa da Cultura.
Após uma grande reforma, é inaugurado em 22 de dezembro de 1992, às 21h, o MARP, com o objetivo de reunir todo o acervo de artes plásticas da Prefeitura, que na época contava com obras do SARP e do Salão Brasileiro de Belas Artes (SABBART), adquiridas pelo poder público, bem como obras doadas, a exemplo dos artistas Leonello Berti e Nair Opromolla, além de promover a recuperação do acervo.
Em homenagem póstuma ao crítico de arte e artista plástico Pedro Manuel-Gismondi, falecido em 1999, o MARP, a partir do ano de 2000, passou a ser denominado MARP – Museu de Arte de Ribeirão Preto Pedro Manuel-Gismondi.