O velório do baixista Canisso, de acordo com informações compartilhadas pela família do artista, será aberto ao público e acontece nesta quarta-feira (15), no Ginásio José Corrêa, em Barueri.
A cerimônia póstuma ocorre a partir das 10 horas, tendo o encerramento previsto para às 16 horas. Em relação ao enterro, nada ainda foi confirmado.
O baixista faleceu no final da manhã desta segunda-feira (13), aos 57 anos, por uma causa ainda não identificada pelas autoridades médicas.
No perfil oficial do músico no Facebook, foi informado que ele havia sofrido uma queda após desmaiar e que estava a caminho do hospital. A postagem pedia aos seguidores “uma corrente de orações”. No entanto, a morte foi anunciada uma hora depois.
Canisso deixa a esposa, Adriana Vilhena, e quatro filhos.
A história na música
O músico ficou conhecido por fazer parte da formação original dos Raimundos. Ele também foi integrante do grupo de Rodolfo Abrantes, o Rodox.
Canisso começou a carreira trabalhando como roadie em Brasília, nos anos 1980. Conheceu Digão em um festival de música realizado na escola. O guitarrista acabou apresentando ele para Rodolfo e os três passaram a tocar juntos, inicialmente fazendo covers dos Ramones, de quem eram fãs.
No programa Erótica MTV em 1999, Canisso explicou de onde vinha o seu apelido:
O músico contou que era muito magro na adolescência, o que rendeu piadas com a gíria popular caniço, usada para brincar com pessoas de pernas finas, comparando-as com uma planta de mesmo nome, semelhante à cana de açúcar
A banda Raimundos foi formada em Brasília em 1987; Em 1994 o Selo Banguela, criado por integrantes da banda Titãs e pelo produtor Carlos Eduardo Miranda gravou e lançou o primeiro disco da banda que teve sucesso imediato com as músicas “Puteiro em João Pessoa”, “Selim” e Nega Jurêma”.
A banda Raimundos lançou nove álbuns de estúdio, vendeu mais de cinco milhões de cópias e emplacou diversos hits nos anos 1990, o nome é derivado de uma de suas maiores influências, a banda Ramones.