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Vereadores decidem nesta segunda-feira sobre suspensão de Bigodini por seis meses

Projeto de Resolução foi encaminhado ao plenário pelo Conselho de Ética

Bigodini durante discurso na Câmara | Foto: Thaisa Coroado

Os vereadores de Ribeirão Preto votam nesta segunda-feira (10), durante a 74ª Sessão Ordinária, o Projeto de Resolução N° 45/2025 que suspende o mandato parlamentar de Bigodini (MDB) por seis meses.

O texto foi encaminhado pelo Conselho de ética e Decoro Parlamentar, após decisão comunicada na última terça-feira (04).

“A penalidade aplica-se em decorrência da apurada infração de conduta, nos termos do voto e parecer exarados no Processo Administrativo nº 20.816/2025, devidamente processado perante o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar desta Câmara Municipal”, diz o documento.

Caso seja aprovada a suspensão, o vereador não receberá salários durante o período de afastamento, mas serão mantidos os direitos políticos e o vínculo parlamentar de Bigodini.

Álcool, direção perigosa, mentiras e indiciamento

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã de 24 de outubro, a Polícia Civil confirmou que o vereador Bigodini (MDB) conduzia o veículo que atropelou uma árvore da avenida do Café, durante a madrugada de 28 de setembro.

Além da direção do veículo, os agentes competentes apuraram que Bigodini pilotava em alta velocidade e sofria alteração alcóolica quando acidentado. Na rodovia Anhanguera, por exemplo, o político foi filmado pilotando a 183 km/h.

Para o registro da ocorrência em seguida ao sinistro, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, uma mulher de 29 anos teria se apresentado como condutora do veículo. Mesmo sem sinal de embriaguez, a suposta motorista não apresentou a Carteira Nacional de Habilitação, por não possuir o documento.

A afirmação, entretanto, foi rapidamente contestada por vídeos amadores publicados nas redes sociais. Nas imagens, após o acidente, Bigodini foi filmado deixando o banco do motorista do carro, enquanto a mulher descia simultaneamente pelo lado passageiro do veículo. As imagens auxiliaram a elucidação do fato investigado.

“Após a apuração foi possível concluir que era o vereador quem dirigia o veículo no momento do acidente. E não só no momento do acidente, há provas de que várias horas antes do acidente em diversos locais, ele havia ingerido bebida alcoólica e também dirigiu o veículo na sequência”, retrucou a Civil.

Ainda segundo informado pelo registro policial inicial, o veículo acidentado era alugado. Os dois ocupantes se recusaram a realizar o teste do bafômetro.

Conforme esclarecido na coletiva, Bigodini responderá por embriaguez ao volante, falsidade ideológica e fraude processual.

Na ocasião, em comunicado à imprensa, publicado na tarde da mesma sexta-feira, a defesa do vereador se manifestou publicamente e alegou que “uma vez mais, tomou conhecimento, por meio das mídias digitais, da existência de novos elementos probatórios que foram juntados aos autos apenas nesta data (24)”.

Disse ainda que foram anexadas novas 233 folgas ao processo, “motivo pelo qual não houve tempo hábil para que a defesa procedesse à análise minuciosa de todo o conteúdo apresentado”.

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