Os 11 vereadores que votaram contra a primeira versão do projeto de lei que concede uma indenização de R$ 70 milhões ao Consórcio ProUrbano, responsável pelo transporte coletivo de Ribeirão Preto, afirmaram nesta segunda-feira (08) que repetirão seus votos amanhã, quando a segunda versão do texto será analisada pela Câmara em regime de urgência especial. O governo Duarte Nogueira (PSDB) precisa de pelo menos uma mudança de posição para aprovar a proposta.
Na primeira discussão, André Rodini (Novo), Bertinho Scandiuzi (PSDB), Duda Hidalgo (PT), Elizeu Rocha (PP), Judeti Zili (PT), França (PSB), Linconl Fernandes (PDT), Gláucia Berenice (Republicanos), Marcos Papa (Podemos), Paulo Modas (União Brasil) e Ramon Fernandes (Psol) se posicionaram de forma contrária. O empate em 11 a 11 resultou na rejeição da proposta.
Todos eles, de forma direta ou por meio de assessores, declararam ao Grupo Thathi que vão manter seu posicionamento nesta terça-feira (08).
Para tentar “convencer” os vereadores, a administração fez duas alterações no projeto encaminhado ao Legislativo: a obrigação da troca de 50% da frota até o final de 2023 – quando mais da metade da indenização já terá sido paga – e a prorrogação do prazo para utilização dos créditos nos cartões dos usuários do transporte público, que passa de 12 para 24 meses.
“Trata-se da solução técnica mais adequada, com menor custo para a cidade e com maior eficiência do transporte coletivo de Ribeirão Preto que beneficia, atualmente, cerca de 3.7 milhões de usuários mensais”, afirmou o governo Nogueira através de nota enviada à imprensa.
(Colaborou: Kleber Fernandees)