Vídeo enviado à Thathi por moradores flagra aglomeração em bar localizado ao entorno do Rio Pardo, em Cruz das Posses, distrito de Sertãozinho, neste domingo (28). Na imagem é possível ver vários carros, motos, além de pessoas sem máscaras e também uma criança. O registro acontece em meio à fase emergencial do Plano São Paulo, que foi prorrogada até o dia 11 de abril.
Durante a fase emergencial esse tipo de evento está proibido, para conter propagação do vírus. Na sexta-feira (26), Sertãozinho e Cruz das Posses chegaram a 222 mortes causadas pela Covid-19, desde que a pandemia começou, de acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura Municipal de Sertãozinho.
Com mais de 12 mil casos confirmados, a cidade tem taxa de 100% de ocupação dos leitos de UTI e cerca de 66,6% nos da enfermaria, ainda segundo dados da prefeitura.
Em nota, a prefeitura de Sertãozinho disse estar monitorando o município a partir de reclamações e denúncias recebidas, junto à força tarefa composta pela fiscalização da Vigilância Sanitária em conjunto com a Guarda Civil Municipal e com a Polícia Militar, porém afirma não ter recebido nenhuma denúncia a respeito do evento de domingo. “A vigilância sanitária reforça que se não tivermos a ajuda, a colaboração de todos e principalmente a conscientização, não há fiscalização e nem punição que seja eficaz”.
Veja a nota de esclarecimento na íntegra:
“A força tarefa de Sertãozinho, composta por ações de fiscalização da Vigilância Sanitária em conjunto com a Guarda Civil Municipal e com a Polícia Militar está em monitoramento constante em nosso município, embasada principalmente nas inúmeras reclamações e ouvidorias recebidas.
A fiscalização esclarece que condena qualquer tipo de festas e aglomerações clandestinas de qualquer natureza. Nas imagens mostradas, pode-se notar que se trata de uma área de ranchos ao redor do Rio Pardo, em que não há como identificar se o vídeo foi feito do lado de Sertãozinho ou de Jardinópolis.
Porém, independentemente disso, a vigilância esclarece que não houve, até o momento, nenhuma denúncia para que se pudesse verificar a situação e tomar as medidas legais. Diante disso, não é possível estar presente nos locais de descumprimento das normas se não formos guiados e movidos por denúncias.
A vigilância sanitária reforça que se não tivermos a ajuda, a colaboração de todos e principalmente a conscientização, não há fiscalização e nem punição que seja eficaz”.
*Texto: Tainá Lourenço