“Parece uma bobeirinha, mas o catchup é direito de quem compra um lanche no McDonald´s”. Com essas palavras o barbeiro Luiz Rodrigo Franco Zucoloto explicou, em parte, a confusão, protagonizada por ele no último sábado, por volta das 18h, em uma unidade do McDonald´s na avenida Capitão Salomão, nos Campos Elíseos.
O empresário Luiz Rodrigo Franco Zucoloto, que é dono de uma barbearia na cidade, informou ainda que a confusão começou quando um funcionário se recusou a fornecer um molho para o lanche que ele havia comprado para a filha.
“Na hora que eu pedi o catchup para a moça, ela disse que não tinha. Eu disse: nunca tem catchup mesmo, então pega um copo descartável e coloca. Minha filha não vai comer sem catchup”, afirmou. Ao ser informado que não receberia o condimento, ele contou que pediu o dinheiro de volta. A moça teria chamado o gerente para devolver o dinheiro, mas Zucoloto afirmoue ter flagrado uma conversa na qual uma funcionária teria dito à outro que havia catchup no restaurante.
“O gerente chegou puto da vida comigo, sem educação, dizendo que não é obrigado dar”, disse. “Ele também mandou eu procurar meus direitos, e aí fiquei nervoso”, disse, no vídeo.
Confusão
O empresário também falou sobre o momento em que ameaçou um homem que estava com uma criança.
“As pessoas na fila estavam querendo passar por cima de mim porque estava demorando (…) teve um cara falando que era policial, para eu ir logo. Eu pedi para que ele mostrasse sua credencial”, conta.
O homem também admite que se excedeu. “Joguei o lanche tudo ali mesmo. Me excedi, passei um pouco da conta. Mas o vídeo não retrata o que aconteceu no início”, disse.
Histórico
Pelas redes sociais, a mulher de Zucoloto também se manifestou. Ela informou que o marido errou, que sofre de problemas mentais e que estava sendo medicado. “Ele tem esquizofrenia moderada e síndrome do pânico e não estava tomando os remédios. Vamos arcar com as consequências. Temos duas filhas pequenas”, disse a mulher, pelo perfil do empresário, deletado logo depois das redes sociais.
Ainda segundo a mulher, ele teve um principio de convulsão no início do dia. “Ele foi defender nossa filha e exagerou na dose”, disse.
A reportagem também confirmou que Zucoloto foi indiciado criminalmente em uma ação de homicídio simples, na qual matou o padrasto. O processo está suspenso atualmente.