Vídeo: Polícia Penal de GO mostra apreensões durante reforma de penitenciária

Celulares, chips, armas, drogas e dinheiro foram apreendidos

Foto: Reprodução

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Penal, apresentou, na manhã da sexta-feira, 22, um balanço das ações de reorganização do sistema prisional, no auditório da SSP. Durante a coletiva de imprensa, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodnei Miranda, e o diretor-Geral de Administração Penitenciária, Coronel Agnaldo Augusto da Cruz, destacaram os avanços realizados pela Polícia Penal na ressocialização dos presos, segurança nos presídios e na gestão do sistema penitenciário.

A reforma na Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), em Aparecida de Goiânia, teve início no dia 07 de dezembro, logo após a Operação Kaizen, que resultou em uma grande operação para a transferência de 1.153 presos para outras unidades do sistema penitenciário goiano. A operação contou com o apoio de 700 servidores das polícias penal, civil, militar, técnico-cientifica, rodoviária federal e do corpo de bombeiros.

Escondidos dentro das paredes

Nesta primeira etapa da reforma, os servidores penitenciários fizeram uma revista minuciosa nas celas para retirada de ilícitos. Alguns materiais foram encontrados escondidos dentro das paredes. No balanço apresentado hoje, a Polícia Penal contabilizou a retirada de 527 celulares, 1.528 chips de celulares, 198 carregadores de celular, 230 facas artesanais e originais, 22 armas de fogo, 4.423 munições, 31 carregadores de pistola, um dispositivo laser apontador, 3 granadas de mão, sendo uma original e duas artesanais, e mais R$ 310 mil reais em dinheiro.

Durante a coletiva, o secretário de Segurança Pública, Rodnei Miranda, ressaltou que os problemas na POG são históricos e recorrentes, tanto para os profissionais de segurança pública quanto para a sociedade em geral. “Desde o início do Governo está no nosso planejamento acabar com esses problemas, mas tínhamos toda uma tarefa para cumprir antes. Primeiro foi acabar com as unidades deficitárias, nós fechamos em torno de 30 unidades. Depois trabalhamos para a criação de novas vagas, já que essa transferência só foi possível porque as unidades conseguiram absorver estes presos”.

O secretário também falou sobre as dificuldades que o antigo prédio da POG oferecia para os procedimentos operacionais de segurança. “A estrutura dificultava muito qualquer tipo de ação mais contundente. Tínhamos informações que lá dentro tinha equipamentos e armas, mas só conseguíramos achar retirando todos os presos do unidade”, contou Rodnei. “Dentro de alguns meses nós entregaremos um presídio novo. Será uma unidade onde haverá possibilidade de operar dentro dela, trazendo segurança para os profissionais e até para os próprios presos”.

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