A Prefeitura de Ribeirão Preto não conseguiu, pela segunda vez, conceder à iniciativa privada os sete quilômetros de ciclofaixa da Avenida Maurílio Biagi, na Zona Leste da cidade. O trajeto ligava os parques Prefeito Luiz Roberto Jábali (o popular “Curupira”) e Doutor Luis Carlos Raya (o Jardim Botânico), ambos na Zona Sul.
Foram realizadas duas tentativas de licitar o trecho, mas as duas concorrências terminaram “desertas” (sem interessados)”.
O programa foi criado em 2010, no governo da ex-prefeita Dárcy Vera, e acabou desativado em 2017, na primeira gestão de Duarte Nogueira (PSDB), por falta de patrocinadores. Voltou em 6 de maio de 2018, mas foi interrompido novamente em dezembro de 2020 após o encerramento de um convênio com a FPC (Federação Paulista de Ciclismo).
A Ciclofaixa de Lazer atendia aos domingos e feriados, das sete às 13 horas.
Segundo o Secretário de Esportes de Ribeirão Preto, André Trindade, o entrave nas negociações existe por conta do tempo de duração do contrato, que é de dois anos. Se o tempo fosse maior, haveria mais interessados, pois a recuperação do investimento (compra de materiais, bicicletas para locação, entre outros) teria mais viabilidade. Desta forma, a primeira solução seria estender o tempo de contratos. Caso não dê certo a aumento de tempo, a outra solução é a própria prefeitura investir recursos para a execução.
O Secretário complementa que, independente do modelo escolhido, a ciclofaixa deve ser reativada até o final deste ano.
Veja a entrevista do Secretário de Esportes, veiculada no Thathi Notícias: