O município de Ribeirão Preto/SP ficou em 96º lugar no ranking nacional de sustentabilidade, elaborado pelo Instituto Cidade Sustentável. A pior colocação entre as cidades da região.
Para o professor de biologia, Edmur Manfrin, a sustentabilidade se apoia em um pilar formado por aspectos sociais, econômicos e ambientais e o desempenho da cidade foi prejudicado principalmente por seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
“Uma cidade com sustentabilidade satisfatória é uma em que a pessoa chega do serviço e toma um banho, pega seu cachorro e dá uma volta no parque. Quando sai de manhã sabe que há uma escola para os filhos. É um conjunto de fatores”, explicou ele
O ex-secretário de meio-ambiente de Sertãozinho, Carlos Alexandre Gomes, confirma essa ideia. A cidade ficou em oitava posição entre os 5570 municípios brasileiros. “O município de Sertãozinho tem vários projetos continuados e focados, principalmente na educação para dar melhor condição de vida para a população”, lembrou Gomes
Além de Ribeirão Preto e Sertãozinho, ainda aparecem no ranking, São Carlos em 18ª colocação, Araraquara na posição de número 48 e Franca como quinquagésima quinta colocada.
Como melhorar?
Para melhorar as condições de sustentabilidade do município de Ribeirão Preto, uma opção é incentivar a reciclagem, atividade que ao mesmo tempo beneficia o meio-ambiente e gera renda para todos os envolvidos.
Leonel Caetano, sócio-proprietário de uma empresa de reciclagem, conta que recentemente decidiu investir no lixo eletrônico, composto de materiais que a maioria da população tem em casa e não sabe como dar fim a eles. É o caso, por exemplo, da fita cassete.
“Ela é feita de Polietileno, uma substância amplamente usada pela indústria calçadista. Quando é reciclado, o meio-ambiente ganha, o catador ganha e as fábricas também” disse Caetano.
Fernanda Bufoni