No último sábado, 30 de julho, a equipe de Procura de Órgãos de Ribeirão Preto, esteve no Hospital São Lucas Ribeirânia para a captação de córneas, fígado e rins que foram disponibilizados para transplante. O doador é um homem de 42 anos e morreu em decorrência de um AVC.
O procedimento tinha previsão de aproximadamente 6 horas de duração e terminou por volta das 21 horas do mesmo dia. E é a primeira captação múltipla de órgãos que acontece no hospital.
A doação foi um gesto de solidariedade da família para que outras pessoas possam ter uma segunda chance de vida, mesmo diante de uma perda e a ação reacende a esperança para as milhares de pessoas que aguardam por uma doação na fila de transplantes.
A doação de órgãos é um gesto grandioso e humanístico que precisa ser abraçado pela sociedade, destaca o Dr. Marcelo Bonvento, coordenador da OPO e médico Intensivista no Grupo São Lucas.
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) a taxa de mortalidade de quem está na fila de espera aumentou de 10% a 30%, mas ainda assim, atualmente, o Brasil é o segundo maior transplantador de órgãos e tecidos no mundo em número absolutos – ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Desde a década de 1960, são realizados em nosso país transplantes de diversos órgãos como coração, fígado, pâncreas, rim, pulmão, córnea e medula óssea.
De acordo com o Ministério da Saúde, existem dois tipos de doadores, o doador vivo, que pode ser qualquer pessoa que concorde com a doação, contanto que este procedimento seja seguro e o doador falecido, pacientes que tiveram morte encefálica e não tenham os órgãos danificados.
Um doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea ou parte do pulmão. Mas a maior parte dos transplantes é feita com doadores falecidos que, tenho a morte verificada pela equipe médica e comprovada clinicamente a partir de exames, pode doar, a partir da autorização da família ou do cadastramento como doador.