A utilização de medicamentos para aliviar as congestões nasais é muito comum no tratamento de sintomas em resfriados, quadros alérgicos, rinites, entre outras causas, e eles podem ser facilmente adquiridos em farmácias, a preços acessíveis e sem a necessidade de prescrição médica. O problema está no uso indiscriminado destes produtos.
Numa matéria publicada no Portal Vox Otorrino, o médico otorrinolaringologista, Eduardo Baptistella, fala sobre o uso responsável dos vasoconstritores nasais e o projeto de lei para a venda sob prescrição.
Segundo o especialista, o uso do medicamento eleva a pressão arterial, podendo ocasionar glaucoma, catarata, fazer perfurações no septo nasal, sangramentos e, principalmente, leva ao vício. Neste contexto, o uso desse remédio provoca um efeito rebote, que faz com que o efeito sofra perdas continuamente e ele precise ser usado novamente.
Quando perguntado sobre o motivo da não exigência da receita para compra dos produtos, Dr. Eduardo foi enfático ao ressaltar que isso acontece por um erro na legislação brasileira e que todos os países da Europa, os Estados Unidos e outras nações só vendem com receituário médico.
Projeto de Lei
Há um projeto de lei tramitando na Câmara dos Deputados, de autoria do Dr. Zacharias Calil,(DEM-GO), que determina que os descongestionantes nasais só possam ser comercializados com receita médica, garantindo a proteção da população em geral. Esse projeto deve ser votado brevemente.
Fonte: Portal Vox Otorrino