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Aeroporto de São José do Rio Preto inicia processo de adaptação com classificação do Mirassol para Libertadores

O terminal regional, impactado pela vaga inédita do clube de Mirassol na competição continental, dá início à internacionalização temporária para atender às exigências da competição

Divulgação

Com a recente classificação do Mirassol Futebol Clube para a Copa Libertadores da América 2026, o Aeroporto Estadual Professor Eribelto Manoel Reino, em São José do Rio Preto, inicia uma nova fase, anunciada pela concessionária Aeroportos Paulistas (ASP), para se adequar às exigências da competição e dar suporte à logística que o futebol continental exige. Segundo nota da ASP, o aeroporto já conduz “tratativas para conduzir o processo de internacionalização temporária para atender às operações especiais decorrentes da participação do Mirassol nas competições da CONMEBOL”.

Essa necessidade decorre da regra que exige que os jogos de clubes participantes da Libertadores estejam a até 150 km de um aeroporto com condições internacionais, uma exigência que, até então, não era plenamente atendida pela região. Em termos práticos, o aeroporto de Rio Preto terá que disponibilizar estrutura compatível com inspeção aduaneira, alfândega, controle sanitário e outros requisitos internacionais, como exigem os manuais de aeroportos internacionalizados.

Entretanto, há obstáculos a serem superados. A pista do aeroporto atualmente possui 1.640 metros de extensão por 35 metros de largura, uma limitação para aeronaves maiores ou operações internacionais mais complexas. Além disso, registros indicam que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) já condicionou a ampliação da pista como pré-requisito para operações de maior porte.

Impactos fora do gramado

Para a ASP, essas adaptações são fundamentais não só para o futebol, mas para projetar o terminal como um polo capaz de receber voos especiais e movimentação internacional na região noroeste paulista. O processo inclui o envio de documentação à Anac, envolvimento de órgãos como a Polícia Federal, a Receita Federal, a Anvisa e a Vigiagro, segundo o guia de internacionalização de aeroportos do governo federal.

A expectativa entre autoridades e operadores é que o movimento gerado pela presença do Mirassol na Libertadores traga impactos além dos gramados, mobilizando turismo, negócios e logística na região. Só que, para que isso se concretize, será necessária uma articulação rápida entre voos, estrutura aeroportuária e infraestrutura de apoio.

Até que tudo esteja regularizado, o aeroporto continuará operando prioritariamente com voos domésticos, e o esafio será compatibilizar a urgência do futebol com as exigências técnicas e regulatórias de aviação internacional.

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