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Vítimas perdem R$ 80 mil no golpe do falso advogado

Golpistas utilizaram a tática de audiências judiciais on-line para enganar as vítimas; Polícia Civil investiga os casos.

Imagem Ilustrativa

Dois golpes utilizando a tática do falso advogado e de audiências judiciais on-line causaram um prejuízo de quase R$ 80 mil a duas vítimas, em São José do Rio Preto (SP). Os crimes foram registrados na Polícia Civil e estão sob investigação.

Em um dos casos, um empresário de 59 anos perdeu aproximadamente R$ 30 mil após ser enganado em uma suposta audiência virtual. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima recebeu uma ligação de um número que se passava por seu advogado, inclusive utilizando uma foto compatível.

O golpista informou que um processo previdenciário junto ao INSS havia progredido e que era necessária uma audiência on-line para a liberação de cerca de R$ 54 mil.

Durante a falsa audiência, o empresário foi induzido a compartilhar dados de seu celular e a acessar aplicativos bancários. Seguindo as instruções do criminoso, ele realizou cinco transferências via Pix, totalizando um prejuízo de R$ 29.996.

As transações foram debitadas de uma conta jurídica no Bradesco. A vítima já contestou os valores junto à instituição bancária. Os números de telefone utilizados pelos criminosos foram informados à polícia, e o caso segue em investigação.

“STJ”

O segundo caso, também registrado pela Polícia Civil, vitimou um vendedor de 65 anos, que teve um prejuízo estimado entre R$ 40 mil e R$ 50 mil. A abordagem começou com uma mensagem via WhatsApp, na qual um indivíduo se passava por um oficial de justiça do Superior Tribunal de Justiça (STJ), identificado como Ricardo Almeida.

O golpista alegou que a vítima tinha valores a receber de uma ação judicial e, para isso, precisava fornecer dados pessoais e bancários. Durante a interação, foram realizadas diversas movimentações financeiras não autorizadas pela vítima. Ao perceber que se tratava de um golpe, o vendedor contatou seu verdadeiro advogado e solicitou o bloqueio de suas contas e cartões.

Ambos os casos seguem o mesmo padrão, no qual os criminosos se aproveitam da confiança das vítimas em processos judiciais para subtrair valores.

A Polícia Civil investiga a autoria dos crimes a partir das informações fornecidas, incluindo os números de telefone utilizados pelos estelionatários.

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