Vivemos no sétimo país com maior número de empreendedores do mundo. O brasileiro é empreendedor por natureza.
Os desafios no ambiente econômico, social e político obrigam os empresários a desenvolverem diferentes capacidades analíticas como também resistir a pressão.
Não é a toa que 70% das pessoas que empreendem no Brasil são os chamados empreendedores de necessidade, ou seja, aqueles que precisam de uma renda extra ou até mesmo qualquer renda para o seu sustento e das famílias.
Portanto, fica a pergunta. Nesse ambiente competitivo e burocrático em que empreendedores precisam trabalhar até 16 horas por dia para alavancar seus negócios, como é possível ter saúde financeira, mental e física vivendo na mesma casa?
Esta é a busca do ser humano moderno, tem a necessidade de ser realizado profissionalmente, por necessidade ou vaidade, mas não quer abrir mão de sua saúde física e emocional. Tal filosofia já é um avanço se compararmos aos anos 90 em que sinônimo de sucesso era deixar todo o seu tempo e saúde dentro de uma multinacional.
Atualmente, os principais gestores e empreendedores começam a perceber que a melhor maneira de se buscar saúde financeira é justamente o oposto, é primeiramente focar em sua saúde física e mental.
Atividades como ioga, meditação, pilates e até mesmo a prática de alguma fé vêm crescendo nos últimos 15 anos justamente por isso, na ânsia de se conseguir momentos de paz e reflexão em meio a um mundo turbulento e extremamente executor, que trata o ócio criativo como perda de tempo.
Saúde física, mental e financeira devem sim morar na mesma casa, sendo que a última também deve ser debatida culturalmente. O bom emprego do dinheiro é pauta pouco debatida e se esvai na mão de muitos que lutaram para obtê-lo, mas isso é pauta para outro capítulo.