O contexto do primeiro filme de James Cameron era bem diferente do atual. Na época, o filme praticamente lançou o uso do 3D nas grandes telas. Com animais bioluminescentes e cenários fantasiosos, o filme ganhou a audiência com a magia que o cinema renovava.
Até hoje a atração de mesmo nome, localizada Parque Animal Kingdom da Disney em Orlando nos EUA, é uma das mais disputadas, com horas de fila para curtir uma imersão dentro dos cenários dos filmes.
Mais de uma década depois (o primeiro foi lançado em 2009) ‘Avatar – O Caminho da Água’ chegou com a promessa de novamente trazer um espetáculo. E de fato, o filme já está entre as 10 maiores bilheterias da história.
Mas qual o motivo do filme, mesmo com esse resultado, não ser tão revolucionário como o primeiro? Primeiramente, porque vivemos o mundo pós-pandemia que criou a explosão dos serviços de streamings.
Os números de bilheterias de 2022 não me deixam mentir: as pessoas estão indo menos aos cinemas.
Além disso, vivemos num mundo altamente digital e mesmo com técnicas inovadores e oferecendo um show de imagens, o filme não apresenta algo realmente novo aos nossos olhos.
Fosse um 3D sem necessidade de usar os óculos (isso chegou a ser cogitado em boatos na internet), ou quem sabe um holograma com imagens projetadas de uma forma única, mas sem isso, na minha opinião, acaba sendo tão somente um belo filme em suas 3 horas e 12 minutos de duração.
Sobre Avatar 2
Dirigido por James Cameron, “Avatar: O Caminho da Água” é estrelado por Sam Worthington, Zoe Saldaña, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Cliff Curtis, Joel David Moore, CCH Pounder, Edie Falco, Jemaine Clement, Giovanni Rabisi e Kate Winslet. O roteiro é de James Cameron, Rick Jaffa e Amanda Silver e a história é de James Cameron, Rick Jaffa, Amanda Silver, Josh Friedman e Shane Salerno. Os produtores do longa-metragem são James Cameron e Jon Landau, com David Valdes e Richard Baneham como produtores executivos.
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Edição: Nayara Francesco
