As buscas pelo helicóptero desaparecido no Vale do Paraíba estão concentradas em Paraibuna desde sábado (6), devido à captação de sinal do celular de uma das passageiras. A aeronave transportava quatro pessoas de São Paulo a Ilhabela quando desapareceu no dia 31 de dezembro.
De acordo com a Polícia Civil, uma das torres da cidade registrou o sinal do celular de Luciana Rodzewics, uma das passageiras desaparecidas, até as 22h14 do dia 1º de janeiro. As buscas entram no nono dia e se concentram na região de Paraibuna com uso de drones com câmeras térmicas da Polícia Civil.
A família do piloto Cassiano Tete Teodoro e a empresa CBA Investimentos, operadora do helicóptero, mantêm buscas paralelas pela aeronave e pelos quatro desaparecidos, sendo três passageiros e o piloto.
O helicóptero desapareceu quando seguia do Campo de Marte, em São Paulo para Ilhabela, no litoral norte, após enfrentar mau tempo e ficar cercado por densa neblina.
A incursão terrestre nas áreas de busca, em cidades da serra do Mar, é realizada por cerca de 20 mateiros, segundo a advogada Thaís Gianlorenço, que representa a família do piloto e a empresa. Os profissionais estão divididos em três equipes. Hoje, uma delas faz uma incursão em Pouso Alto, povoado em Natividade da Serra, na Serra do Mar.
A advogada e a família das passageiras desaparecidas fizeram uma reunião na manhã desta terça-feira (9) no Campo de Marte para unir esforços.
Na aeronave estavam o empresário Raphael Torres, 41, a vendedora Luciana Marley Rodzewics Santos, 46, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20, e o piloto Cassiano Tete Teodoro.
A repórter Beatriz Plaça está acompanhando o caso de perto e traz as informações completas. Confira: