O Ministério Público, a Polícia Civil e a Polícia Militar realizam, nesta quarta-feira (18), a 2ª fase de operação que investiga um suposto esquema de desapropriações irregulares de imóveis em Caraguatatuba.
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De acordo com o divulgado pelo MP, a 1ª fase da operação aconteceu em março de 2023 e teve início após a corporação descobrir que a prefeitura da cidade pagou uma indenização de R$ 10,7 milhões a uma empresa pela área onde foi construído o Centro de Eventos no bairro Porto Novo.
Na época, haviam sido cumpridos 26 mandados de busca e apreensão em Caraguatatuba, São José dos Campos, Taubaté e Guaratinguetá. A Justiça de Caraguatatuba também havia determinado o bloqueio de valores e bens dos envolvidos, assim como o afastamento cautelar de cinco servidores públicos por 90 dias.
A suspeita é de que as ilegalidades constatadas podem ter lesado os cofres públicos em mais de R$ 12 milhões.
Participam da operação promotores de Justiça, servidores do MPSP, policiais civis e policiais militares do 3° Batalhão de Ações Especiais (BAEP).
Em nota, a Prefeitura de Caraguatatuba informou que os agentes estiveram na Secretaria de Assuntos Jurídicos para cumprir mandados de busca e apreensão dentro de uma “investigação ainda desconhecida pelo município e que teria como alvo um ex-agente político que deixou a gestão em abril deste ano”.