O Vale do Paraíba registrou aumento no número de casos confirmados de coqueluche, de acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica. Apesar de não garantir a imunidade contra a doença, a vacinação é a melhor forma de prevenção.
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O estado de São Paulo registrou, até o dia 12 de outubro deste ano, 870 casos e duas mortes. (veja abaixo os sintomas). No Vale, até esta segunda-feira (18), foram 16 casos registrados da doença, número 1.500% maior do que o registrado em 2023, quando apenas um caso havia sido registrado no período.
Apesar da alta nos registros, não foram confirmadas mortes na região durante o ano.
Sintomas
A coqueluche é uma doença respiratória causada pela bactéria Bordetella pertussis, que pode ser adquirida no contato com gotículas da fala, espirro ou tosse, sendo altamente contagiosa.
O principal sintoma é a tosse seca, que dura de 6 a 10 semanas e pode se estender por mais tempo.
As crises vêm acompanhadas de mal estar e até falta de ar. A doença não atinge só crianças, adultos e idosos também podem ter coqueluche.
Vacinação
Apesar de não garantir a imunidade contra a coqueluche, a vacinação é a melhor forma de prevenção da doença. Na região, a média da imunização contra a coqueluche é de 86%, segundo dados do Governo do Estado.
O imunizante é aplicado, primeiramente, na primeira infância e depois há reforços para adultos. Segundo o painel de dados do Ministério da Saúde, a cobertura vacinal da vacina penta (DTp/HepB/Hib) no Estado de São Paulo está em 87,42%, abaixo da meta de 95%.
A vacina dTpa Adulto, imunizante que é um reforço para a vacina contra a difteria, tétano e coqueluche, tem a taxa vacinal no estado de 59,43%, também abaixo da meta de 95%.