A greve dos servidores da Fundação de Saúde Municipal de Caçapava (Fusam) chegou ao segundo dia nesta terça-feira (4), com a realização de uma passeata pelas ruas da cidade.
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O ato começou com concentração em frente ao hospital, na Rua Pereira de Mattos, no Centro, a partir das 6h30. Os trabalhadores exigem que o prefeito Yan Lopes atenda às reivindicações da categoria, que incluem a retomada das refeições e a recomposição integral do vale-alimentação.
O movimento teve início na manhã de segunda-feira (3), após assembleia realizada em frente à unidade hospitalar. Os servidores decidiram pela paralisação em protesto contra o corte das refeições e o não cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho. A Fusam é o único hospital público de Caçapava e conta com cerca de 500 funcionários.
De acordo com o Sindicato dos Servidores Municipais de Caçapava e Jambeiro (Sindserv), os trabalhadores tentam dialogar com a Prefeitura há mais de um mês, sem retorno. A entidade afirma que a gestão municipal cortou um “direito histórico” que permitia aos servidores se alimentarem no restaurante da unidade e ainda reduziu o valor do vale-alimentação de R$ 850 para R$ 425.
Em nota, a Prefeitura informou que o fornecimento de refeições foi suspenso após constatar pagamento em duplicidade do benefício alimentação. O município manteve o café da manhã e o cartão Alelo Tudo, que permite a compra de alimentos em estabelecimentos credenciados.
Mesmo com a paralisação, o atendimento hospitalar está garantido por liminar judicial que determina a manutenção de 75% do efetivo durante o movimento. Uma audiência de conciliação entre representantes da Fusam e dos servidores está marcada para quinta-feira (6), às 16h, na tentativa de avançar nas negociações e encerrar a greve.
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