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Suspeita de intoxicação por metanol é descartada em Jacareí, diz prefeitura

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os exames laboratoriais realizados pela Secretaria de Estado da Saúde deram resultado negativo para a presença da substância.

Intoxicações por metanol disparam no estado e casos são registrados na região
Foto: Divulgação

A Prefeitura de Jacareí informou nesta quarta-feira (8) que foi descartada a suspeita de intoxicação por metanol em um homem de 26 anos internado na cidade com sintomas compatíveis com a ingestão de bebida alcoólica adulterada.

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De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os exames laboratoriais realizados pela Secretaria de Estado da Saúde deram resultado negativo para a presença da substância.

“A análise laboratorial foi concluída pela Secretaria de Estado da Saúde com resultado negativo para a substância”, informou a prefeitura através de nota oficial.

O paciente, morador do bairro Jardim Bela Vista, foi atendido inicialmente na UPA Dr. Thelmo de Almeida Cruz com sintomas como náusea, vômito e dor abdominal após consumir cachaça. Posteriormente, ele foi transferido para a UTI da Santa Casa de Jacareí e, dias depois, recebeu alta.

Embora a suspeita tenha sido descartada em Jacareí, outros municípios da região ainda investigam possíveis casos de intoxicação por metanol. Em São José dos Campos, a primeira suspeita foi confirmada na última sexta-feira (3) pelo Ministério da Saúde. Trata-se de uma mulher de 47 anos que começou a passar mal após consumir gin em uma cidade de Minas Gerais, onde trabalha. Ela foi internada no Hospital Municipal e já recebeu alta.

De acordo com o governo estadual, existem outros cinco casos suspeitos na cidade. O Portal THMais procurou a Prefeitura e questionou sobre esses outros casos, mas não havia recebido um retorno até a publicação da matéria.

Em Lorena, uma jovem de 21 anos apresentou náusea, mal-estar e perda de memória após consumir bebidas alcoólicas durante uma festa. A paciente foi internada na UTI, e a Vigilância Sanitária apura a origem das bebidas.

Já Caraguatatuba, há um caso suspeito registrado, mas até o momento não foram divulgadas informações sobre o estado de saúde do paciente. A Prefeitura foi procuradapela reportagem e, ao contrário do que informou o Estado, disse que, até é o presente momento, “nenhuma coleta para detecção de metanol foi indicada nos atendimentos realizados na cidade”.

A administração municipal informou ainda que “as unidades de saúde seguem rigorosamente os protocolos definidos pelos órgãos técnicos de saúde para o atendimento de pacientes que apresentem sintomas decorrentes da ingestão de bebida alcoólica adulterada, como dores de cabeça, náuseas, visão turva ou confusão mental” e que, para esses casos, são realizados exames como hemograma, gasometria e outros testes laboratoriais necessários.

“O Governo Municipal reforça que permanece atento e em constante articulação com a Secretaria de Estado da Saúde, acompanhando as orientações técnicas e adotando todas as medidas necessárias para garantir a segurança da população”, completou a nota encaminhada pelo município.

No total, o Estado de São Paulo contabiliza 176 notificações relacionadas a possíveis intoxicações por metanol, de acordo com relatório divulgado na terça (7). Desses casos, 18 foram confirmados, 158 seguem em investigação e 10 mortes foram registradas — três delas com confirmação da substância e sete ainda em apuração.

O metanol é um tipo de álcool utilizado principalmente na indústria como solvente e em processos químicos. É altamente tóxico para o consumo humano e, ao ser metabolizado pelo fígado, pode se transformar em substâncias que afetam gravemente o sistema nervoso central, podendo causar cegueira, coma e até a morte.

Também há risco de comprometimento dos pulmões e dos rins. A principal linha de investigação da Polícia Civil de São Paulo é de que as intoxicações tenham sido causadas pelo consumo de bebidas destiladas adulteradas, possivelmente armazenadas em garrafas higienizadas com metanol.

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