Nesta segunda-feira, 20 de novembro, é celebrado o Dia da Consciência Negra, feriado estadual. Essa data foi escolhida, pois foi neste dia, no ano de 1695, morreu Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
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De acordo com a Fundação Cultural Palmares, Zumbi foi o mais importante líder dos quilombos de Palmares, que representou a maior e mais importante comunidade de escravos fugidos nas Américas, com uma população estimada de mais 30 mil.
A criação desta data é importante, pois serve como um momento de conscientização e reflexão sobre a cultura e o povo africano na formação da cultura nacional. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no 2º trimestre de 2022, o Brasil possui uma população negra de 55,8% – ou seja, o equivalente a mais da metade da população.
Uma luta de todos nós
Infelizmente, o racismo ainda se faz presente na nossa sociedade. Foi o que contou um telespectador do programa Novo Dia para a apresentadora Marcela Mesquita. Rafael Pires, morador de Jacareí, relatou sobre um episódio dentro do ônibus, quando voltava para casa. Uma pessoa fez um comentário desagradável sobre seu cabelo, chamando-o de “duro”. Essa fala racista incomodou Rafael e ele se retirou do local. O telespectador ainda deixou um recado importante no Dia da Consciência Negra, que é dever de todos combater o racismo e que as pessoas devem ter respeito em primeiro lugar.
Assista o relato de Rafael no programa Novo Dia desta segunda-feira (20):
Racismo é crime! A Lei 7.716/89, conhecida como Lei do Racismo, pune todo tipo de discriminação ou preconceito, seja de origem, raça, sexo, cor, idade. De acordo com a Agência Senado, a Lei 14.532, de 2023, que tipifica como crime de racismo a injúria racial, tem pena de dois a cinco anos de reclusão. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo.
